AÇÕES DE ENFERMAGEM NOS CUIDADOS PALIATIVOS AO PACIENTE EM TRATAMENTO ONCOLÓGICO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v1i01.17359Palavras-chave:
Enfermagem. Qualidade de vida do paciente. Cuidados paliativos. Câncer.Resumo
Este estudo teve como objetivo analisar a atuação do enfermeiro no contexto de equipes médicas no tratamento de pacientes oncológicos em cuidados paliativos, bem como identificar as principais limitações enfrentadas por esses profissionais. A metodologia adotou a revisão de literatura, guiada pela abordagem PICO, com delimitação da problemática em pacientes adultos com câncer (P), interesse na qualidade de vida (I), contexto em cuidados paliativos (C) e resultados relacionados a angústia emocional, dor, ansiedade e medo (O). A pesquisa foi realizada nas bases Cochrane, SciELO, PubMed, BVS e Scopus, com descritores em português e inglês. Os resultados evidenciaram o papel central do enfermeiro nos cuidados paliativos oncológicos, destacando-se duas principais áreas de atuação: o cuidado direto ao paciente, que inclui o alívio da dor, comunicação clara e compassiva, promoção da autonomia e atenção às dimensões espirituais; e as estratégias de enfrentamento da equipe de enfermagem, como educação em saúde, trabalho interdisciplinar, educação continuada e autocuidado. Por outro lado, foram identificadas limitações significativas, categorizadas em: lacunas na formação e conhecimento, com ênfase em um modelo tradicional voltado à cura e insuficiência de capacitação específica; limitações estruturais e de recursos, como a escassez de materiais e acesso restrito a serviços especializados; e dificuldades de comunicação e aspectos emocionais, incluindo a abordagem de temas delicados e o impacto psicológico do sofrimento na saúde mental dos enfermeiros. Conclui-se que a atuação do enfermeiro é essencial para promover a qualidade de vida e o conforto de pacientes oncológicos em cuidados paliativos.
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