OS IMPACTOS PSICOLÓGICOS DA INTERNAÇÃO EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i12.17354Palavras-chave:
Saúde Mental. Unidades de Terapia Intensiva. Cuidados Críticos. Enfermagem. Psicologia Médica.Resumo
Esse artigo buscou identificar quais os impactos psicológicos a internação em unidades de terapia intensiva pode oferecer aos pacientes internados. Trata-se de uma revisão integrativa realizada a partir do protocolo ENTREQ e PRISMA 2020, nos portais da PubMed, Web of Science, PsycInfo e Scopus. Identificou-se um corpus de 5.025 registros, restando 10 artigos que compuseram a amostra final do presente estudo, dividido nos três eixos temáticos: “Os aspectos estressores em unidades de terapia intensiva”, “Estressores e a possibilidade de desenvolvimento de consequências psicológicas” e “Atuação da equipe de saúde em UTI e a garantia do bem-estar”. A permanência no contexto das UTIs constitui uma experiência traumática, capaz de formar memórias negativas e resultar no surgimento de sofrimento e posteriores agravos psicológicos, como a ansiedade, depressão, incapacidade de concentração, problemas de sono, medo e pânico durante a internação ou após a alta, assim como a síndrome pós-cuidados intensivos. Evidencia-se a relevância de uma equipe multiprofissional alinhada aos aspectos biopsicossociais, que integre, além da atenção à monitorização fisiológica dos enfermos, a promoção de uma saúde integral, antenado-se aos seus múltiplos aspectos, como o bem-estar social e psicológico.
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