HIPERTERMIA MALIGNA: ASPECTOS GENÉTICOS, DIAGNÓSTICO E MANEJO CLÍNICO

Autores

  • Isadora Duarte Sales Faculdade de Medicina de Barbacena
  • Bruno Felix Theobald dos Santos Santos Faculdade de Medicina de Petrópolis
  • João Victor Xavier Assunção Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i12.17351

Palavras-chave:

Hipertermia Maligna. Hiperpirexia Maligna. Anestesiologia.

Resumo

A hipertermia maligna (HM) é uma condição genética rara, com risco significativo de morte, desencadeada pela exposição a anestésicos voláteis halogenados e succinilcolina. Caracteriza-se por uma resposta metabólica exacerbada no músculo esquelético, resultando em hipercapnia, acidose metabólica, hipertermia, rigidez muscular e rabdomiólise. Sua origem está principalmente em mutações nos genes RYR1 e CACNA1S, que desregulam a liberação de cálcio intracelular no retículo sarcoplasmático. Embora a manifestação clínica seja frequentemente súbita e grave, o diagnóstico pode ser confirmado por testes de contratura muscular ou análises genéticas. O tratamento de escolha é o dantrolene, que atua controlando a liberação excessiva de cálcio e interrompendo a crise metabólica. A identificação precoce, associada a estratégias preventivas e educação médica, é essencial para reduzir a morbimortalidade. No entanto, o acesso limitado a recursos diagnósticos e terapêuticos em algumas regiões representa um desafio a ser superado para o manejo eficaz dessa condição.

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Biografia do Autor

Isadora Duarte Sales, Faculdade de Medicina de Barbacena

Acadêmica de Medicina. Faculdade de Medicina de Barbacena.

Bruno Felix Theobald dos Santos Santos, Faculdade de Medicina de Petrópolis

Acadêmico de Medicina. Faculdade de Medicina de Petrópolis.

João Victor Xavier Assunção, Universidade Federal de Minas Gerais

Médico pela Universidade Federal de Minas Gerais.

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Publicado

2024-12-24

Como Citar

Sales, I. D., Santos, B. F. T. dos S., & Assunção, J. V. X. (2024). HIPERTERMIA MALIGNA: ASPECTOS GENÉTICOS, DIAGNÓSTICO E MANEJO CLÍNICO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(12), 3992–4001. https://doi.org/10.51891/rease.v10i12.17351