ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM ÀS MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: DESAFIOS E ESTRATÉGIAS

Resumo

Introdução A violência doméstica consiste numa complexa problemática de natureza social, como também de saúde pública, necessitando ser amplamente debatida e combatida através de políticas públicas eficientes, surgindo a Lei Maria da Penha como importante instrumento legal para a defesa da mulher. Sendo importante destacar a importância da equipe de enfermagem no seu acolhimento, através de uma assistência humanizada e sobretudo respeitosa e ética. Tendo como objetivos: Caracterizar os tipos de violência doméstica; Analisar as estratégias para o atendimento de mulheres vítimas de violência doméstica; Discutir o panorama da violência doméstica contra a mulher. Aspectos Metodológicos: Como percurso metodológico, tem-se a Revisão Integrativa de Literatura, desenvolvida por meio da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), por meio dos Descritores de Ciências da Saúde (DeCS): “Atendimento do Enfermeiro”, “Violência doméstica”, “Vítimas de Violência Doméstica”. Sendo utilizados como critérios de inclusão trabalhos completos, tais como artigos, teses e dissertações, publicados nos últimos cinco anos em Língua Portuguesa, Inglesa ou Espanhola, sendo excluídos aqueles que sejam incompletos ou que tenham mais de cinco anos de publicação. Resultados e discussões: O levantamento bibliográfico apontou para o fato de que a violência doméstica se apresenta como uma problemática grave e complexa, que necessita de políticas públicas efetivas para sua prevenção e enfrentamento, surgindo nesse contexto a atenção primária como porta de entrada, acolhimento e escuta da mulher vítima de violência doméstica. Conclusões: É possível concluir que o enfermeiro apresenta relevante papel no atendimento de mulheres vítimas de violência doméstica, em especial na Atenção Primária à Saúde, atuando na escuta e acolhimento desta mulher e a encaminhamento para os demais pontos da assistência, no entanto é necessário que se destaque os desafios na assistência da mulher vítima de violência doméstica, seja pela falta de preparo, por preconceitos ou ainda pelo fato de por vezes a própria mulher não admitir a violência sofrida, prejudicando o seu devido andamento, tanto no âmbito assistencial como jurídico.