A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA AS MULHERES

Autores

  • Cristiane Aparecida Caruncho Carnaval Universidade Paulista
  • Tainá Helen da Silva Universidade Paulista

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v7i7.1727

Palavras-chave:

Violência. Obstétrica. Assistência ao parto. Parto Humanizado.

Resumo

Introdução: A expressão “violência obstétrica” (VO) é utilizada para descrever e incluir inúmeras ações de violência durante a prática obstétrica profissional. Agrupa maus tratos físicos, psicológicos, e verbais, perpetrados contra a mulher nos períodos do parto. São constantes os relatos sobre maus-tratos sofridos pelas mulheres, não só durante o parto, mas em todo o processo da gestação, parto e puerpério que violam a dignidade e respeito a elas. O enfermeiro deve conhecer as variadas formas de violência obstétrica, identificar os princípios bioéticos que são negligenciados e a violação dos direitos das mulheres, visando uma assistência humanizada à mulher no pré-parto e parto. Objetivos: investigar as condutas que se constituem violência obstétrica e suas consequências para mulher que a vivenciou.  Material e Métodos: foi realizada uma revisão bibliográfica, investigando artigos científicos publicados no período de 2010 a 2020 nas bases de dados da BVS: Scielo, Lilacs, no BTD e materiais de sites governamentais com os descritores violência obstétrica and assistência ao parto and parto humanizado. Resultados e Discussões: são consideradas condutas que se constituem VO a Episotomia sem indicação, Manobra de Kristeller, Direito do Acompanhante Negado, Tricotomia de Rotina, Enema de Rotina, Jejum, Amniotomia, Ocitocina Sintética de Rotina e Violência Verbal e Psicológica. As consequências da VO foram discutidas nas categorias Episotomia sem indicação, Manobra de Kristeller, Direito do Acompanhante Negado, Tricotomia de Rotina, Enema de Rotina, Jejum, Amniotomia, Ocitocina Sintética de Rotina e Violência Verbal e Psicológica Considerações Finais: É necessário que o profissional da enfermagem reconheça as variadas formas de violência obstétrica, reflita sobre as consequências para a mulher, identifique os princípios bioéticos que são negligenciados e a constante violação dos direitos destas mulheres. É possível, assim, promover uma assistência centrada na mulher e não no médico, garantindo que a parturiente seja atendida de forma humanizada.

Biografia do Autor

Cristiane Aparecida Caruncho Carnaval, Universidade Paulista

Graduada em enfermagem pelo Instituto de Ciência da Saúde da Universidade Paulista — Campus Tatuapé. 

Tainá Helen da Silva, Universidade Paulista

Graduada em enfermagem pelo Instituto de Ciência da Saúde da Universidade Paulista — Campus Tatuapé.

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Publicado

2021-07-30

Como Citar

Carnaval, C. A. C., & Silva, T. H. da. (2021). A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA AS MULHERES. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 7(7), 850–883. https://doi.org/10.51891/rease.v7i7.1727