ADESÃO DA MULHER AO PAPANICOLAU: ESTRATÉGIAS QUE PROPICIEM A DESCOBERTA PRECOCE DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.17051Palavras-chave:
Neoplasia. Câncer de colo do útero. Teste Papanicolau.Resumo
Introdução: O câncer é reconhecido como um sério problema de saúde pública que afeta mulheres em todo o mundo, com uma taxa de mortalidade elevada. Esta neoplasia maligna que afeta o colo do útero, é caracterizada pela replicação desordenada do epitélio de revestimento do órgão e por ter uma progressão lenta, que pode permanecer assintomática nas fases iniciais. No entanto, quando diagnosticada e tratada precocemente, apresenta grandes chances de cura. Seus primeiros indícios podem ser identificados no exame preventivo, conhecido como Papanicolau. Objetivo: Conhecer como a literatura científica aborda a adesão das mulheres ao Papanicolau, e as estratégias de redução dos casos de câncer de colo do útero. Metodologia: O estudo foi uma revisão integrativa da literatura, conduzida nas bases de dados Bdenf, Scielo, Lilacs e Bvs, utilizando os descritores controlados em saúde: neoplasia, câncer de colo do útero, papiloma vírus humano, teste papanicolau e assistência integral à saúde da mulher , associados ao booleano AND. Para os critérios de inclusão, foram aceitos artigos publicados entre os anos de 2019 e 2024, textos completos disponíveis nos idiomas português, inglês e espanhol, e que abordassem assuntos de alta importância. Foram excluídos os artigos duplicados e aqueles que não estavam alinhados com o tema proposto para a pesquisa. Resultados e discussão: A Atenção Primária à Saúde (APS) é essencial no sistema de saúde, promovendo a integralidade do cuidado e a prevenção de doenças. O enfermeiro da APS é crucial para a saúde da mulher, atuando em diversas áreas, como o rastreamento do câncer e o enfrentamento da violência. O câncer, uma das maiores causas de mortalidade, está amplamente associado a fatores de risco e poderia ser evitado com prevenção. No Brasil, o câncer de colo do útero, muitas vezes assintomático nas fases iniciais, é rastreado pelo exame Papanicolau. A vacinação contra o HPV, iniciada em 2014, foi ampliada para crianças e adolescentes, reduzindo a incidência desse câncer. Conclusão: O câncer de colo do útero é um desafio importante para a saúde pública. No entanto, os desafios de acesso e barreiras socioculturais ainda limitam o alcance dos serviços. Para superá-los, é essencial investir em educação e políticas públicas que ampliem a autonomia e o acesso das mulheres aos cuidados preventivos.
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