O USO DA MAMOGRAFIA COMO RASTREIO DE CÂNCER DE MAMA NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.17037Palavras-chave:
Mamografia. Câncer de Mama. Rastreio. Prevenção. Mortalidade.Resumo
Contexto: O câncer de mama é o mais prevalente entre as mulheres no Brasil e no mundo, sendo a principal causa de morte por câncer entre brasileiras. A detecção precoce é fundamental para aumentar as chances de cura, e a mamografia é considerada o método mais eficaz nesse rastreamento. A recomendação é que mulheres entre 50 e 69 anos realizem mamografias a cada dois anos. O exame utiliza raios X para formar imagens das mamas, permitindo a identificação de lesões malignas em estágios iniciais. Além disso, há dois tipos principais de mamografia: a convencional e a digital, cada uma com suas vantagens. A classificação dos achados é feita conforme o sistema BI-RADS, e as condutas variam de acordo com o risco de malignidade. Objetivo: Avaliar a eficácia do rastreamento mamográfico na redução da mortalidade por câncer de mama, discutir suas limitações, incluindo a ocorrência de falsos positivos e a exposição à radiação, e comparar a mamografia com outros métodos de imagem, como a ultrassonografia e a ressonância magnético. Metodologia: A metodologia do artigo consiste em uma revisão da literatura e na análise de dados registrados em sistemas de informação, como o SISCAN (Sistema de Controle de Exames do SUS) e o INCA (Instituto Nacional de Câncer). Resultados: A realização da mamografia regular reduziu em média 30% das mortes por câncer de mama em mulheres com mais de 50 anos e possui uma taxa de acurácia que varia de 80% a 90% em mulheres assintomáticas, permitindo a identificação de tumores no estágio inicial. Entretanto, esse método envolve uma série de riscos e limitações como falsos-positivos e exposição à radiação ionizante, portanto pode ser associado ou substituído por outros métodos, como Ressonância Magnética e Ultrassonografia. Conclusão: O exame de mamografia já mostrou ser uma ferramenta crucial no rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de mama, mas, no Brasil, a prática do rastreamento ainda apresenta desafios.
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