O USO DA MAMOGRAFIA COMO RASTREIO DE CÂNCER DE MAMA NO BRASIL

Autores

  • Amanda Milagres Mata Machado Alkmim FAMINAS
  • Anna Clara Reis Guedes Vieira FAMINAS
  • Gabrielle Cristina Santiago Brandao FAMINAS
  • Isabella Caldas Porto FAMINAS
  • Márcio José Rosa Requeijo FAMINAS

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.17037

Palavras-chave:

Mamografia. Câncer de Mama. Rastreio. Prevenção. Mortalidade.

Resumo

Contexto: O câncer de mama é o mais prevalente entre as mulheres no Brasil e no mundo, sendo a principal causa de morte por câncer entre brasileiras. A detecção precoce é fundamental para aumentar as chances de cura, e a mamografia é considerada o método mais eficaz nesse rastreamento. A recomendação é que mulheres entre 50 e 69 anos realizem mamografias a cada dois anos. O exame utiliza raios X para formar imagens das mamas, permitindo a identificação de lesões malignas em estágios iniciais. Além disso, há dois tipos principais de mamografia: a convencional e a digital, cada uma com suas vantagens. A classificação dos achados é feita conforme o sistema BI-RADS, e as condutas variam de acordo com o risco de malignidade. Objetivo: Avaliar a eficácia do rastreamento mamográfico na redução da mortalidade por câncer de mama, discutir suas limitações, incluindo a ocorrência de falsos positivos e a exposição à radiação, e comparar a mamografia com outros métodos de imagem, como a ultrassonografia e a ressonância magnético. Metodologia: A metodologia do artigo consiste em uma revisão da literatura e na análise de dados registrados em sistemas de informação, como o SISCAN (Sistema de Controle de Exames do SUS) e o INCA (Instituto Nacional de Câncer). Resultados: A realização da mamografia regular reduziu em média 30% das mortes por câncer de mama em mulheres com mais de 50 anos e possui uma taxa de acurácia que varia de 80% a 90% em mulheres assintomáticas, permitindo a identificação de tumores no estágio inicial. Entretanto, esse método envolve uma série de riscos e limitações como falsos-positivos e exposição à radiação ionizante, portanto pode ser associado ou substituído por outros métodos, como Ressonância Magnética e Ultrassonografia. Conclusão: O exame de mamografia já mostrou ser uma ferramenta crucial no rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de mama, mas, no Brasil, a prática do rastreamento ainda apresenta desafios.

Biografia do Autor

Amanda Milagres Mata Machado Alkmim, FAMINAS

Acadêmica de Medicina, Faculdade de Minas, FAMINAS BH.

Anna Clara Reis Guedes Vieira, FAMINAS

Acadêmica de Medicina, Faculdade de Minas, FAMINAS BH.

Gabrielle Cristina Santiago Brandao, FAMINAS

Acadêmica de Medicina, Faculdade de Minas, FAMINAS BH.

Isabella Caldas Porto, FAMINAS

Acadêmica de Medicina, Faculdade de Minas, FAMINAS BH.

Márcio José Rosa Requeijo, FAMINAS

Professor titular da Faculdade de Minas, FAMINAS BH.

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Publicado

2024-11-26

Como Citar

Alkmim, A. M. M. M., Vieira, A. C. R. G., Brandao, G. C. S., Porto, I. C., & Requeijo, M. J. R. (2024). O USO DA MAMOGRAFIA COMO RASTREIO DE CÂNCER DE MAMA NO BRASIL. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(11), 6959–6967. https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.17037