ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA SÍNDROME COMPARTIMENTAL ASSOCIADA AO EXTRAVASAMENTO DE ANTINEOPLÁSICOS EM ONCOPEDIATRIA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v11i2.16970Palavras-chave:
Antineoplásicos. Enfermagem Pediátrica. Extravasamento. Quimioterapia. Síndrome Compartimental.Resumo
A hospitalização de crianças com câncer gera impacto emocional e físico, exacerbando sentimentos de medo e desconforto, e afastando-as de suas rotinas e famílias. Esse cenário é ainda mais desafiador quando se trata do diagnóstico de câncer em crianças e adolescentes, com taxas alarmantes de incidência e disparidades entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos. A quimioterapia é essencial no tratamento do câncer pediátrico, mas o extravasamento de quimioterápicos e a Síndrome Compartimental são complicações graves que podem surgir, demandando uma atenção especial no cuidado. Esta revisão bibliográfica explora a atuação do enfermeiro na prevenção e manejo dessas complicações graves em oncopediatria, fundamentando-se em artigos das bases PubMed, SciELO, REBEn, IRM, INCA, SBOC, LILACS e COFEN. O desenvolvimento detalha a fisiopatologia da síndrome compartimental, destacando como o aumento da pressão nos compartimentos musculares, decorrente do extravasamento de drogas vesicantes, pode causar danos teciduais graves. O estudo ainda destaca o papel do enfermeiro na escolha e manutenção de dispositivos de acesso venoso, além do monitoramento contínuo de sinais de complicações. A atuação especializada dos enfermeiros, aliada a protocolos de segurança, é essencial para minimizar riscos e melhorar a qualidade de vida das crianças em tratamento oncológico, proporcionando um cuidado seguro e humanizado.
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