A EFICÁCIA DAS TECNOLOGIAS ASSISTIVAS NA ALFABETIZAÇÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Resumo

Este estudo investiga a eficácia das tecnologias assistivas no processo de alfabetização de alunos com deficiência na educação básica. As tecnologias assistivas, como leitores de tela, software de Comunicação Alternativa e Aumentativa (CAA) e aplicativos adaptados para alfabetização, surgem como ferramentas essenciais para garantir que alunos com deficiências sensoriais, motoras ou cognitivas possam desenvolver habilidades de leitura e escrita. A pesquisa adotou uma metodologia qualitativa, realizando uma análise bibliográfica de estudos que abordam o uso dessas tecnologias no ambiente escolar. Baseado em dados de múltiplos estudos de caso, os resultados indicam que o uso de tecnologias assistivas promove um aumento significativo na autonomia e na capacidade de aprendizagem dos alunos, além de contribuir para a inclusão e o desenvolvimento das habilidades linguísticas e cognitivas necessárias para a alfabetização. A fundamentação teórica considera a teoria da mediação de Vygotsky, que destaca o papel das ferramentas educacionais e da interação social no desenvolvimento do aluno. Estudos recentes mostram que, ao facilitar o acesso a materiais de leitura e escrita por meio de dispositivos adaptados, as tecnologias assistivas auxiliam os alunos a superar barreiras físicas e cognitivas, promovendo a inclusão social e acadêmica. Em análise comparativa, alunos que utilizam essas tecnologias apresentam melhorias expressivas em reconhecimento de fonemas, construção de vocabulário e habilidades de comunicação, além de maior engajamento nas atividades escolares. Conclui-se que o investimento em tecnologias assistivas na educação básica é fundamental para uma educação inclusiva e equitativa. As políticas públicas devem garantir o acesso a esses recursos em todas as escolas, possibilitando que alunos com deficiência possam participar plenamente do processo educativo. Recomenda-se que futuras pesquisas explorem o impacto de tecnologias emergentes, como inteligência artificial e realidade aumentada, na alfabetização inclusiva. O estudo reforça a importância dessas ferramentas como alicerce para o desenvolvimento educacional e social dos alunos com deficiência.