ACESSO DE PACIENTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA AO ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO: UMA REVISÃO DE LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.16619Palavras-chave:
Autism Spectrum Disorder. and Accessibility.Resumo
Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado um transtorno comportamental e de caráter irreversível e de etiologia indefinida, caracterizada por alterações do comportamento relacionadas ao convívio social, linguagem ou limitações. Devido a essas características, pequenas atividades do dia-a-dia podem se tornar obstáculos, dentre elas a higiene bucal. Assim, pela alta demanda cresce a dificuldade de acesso ao tratamento e consultas e orientações de promoção e prevenção em saúde bucal para esses pacientes. Objetivo: Abordar sobre a dificuldade de acesso odontológico de pacientes com transtorno do espectro autista e como os dentistas se encontram em relação a isso. Métodos: A revisão de literatura integrativa de caráter qualitativo e exploratório foi realizada com busca nas plataformas eletrônicas Scielo, Biblioteca Virtual em Saúde (BBO, Lilacs e Medline) e PubMed conforme os descritores (DeCs); “Autism Spectrum Disorder” and “Dentistry” and “Oral Health”. Os critérios de inclusão, foram artigos no idioma português e inglês, entre os anos de 2019 a 2024. Foram excluídos os trabalhos que não são diretamente relevantes para a pesquisa, e de fontes não confiáveis ou não verificáveis. Resultados e discussão: A pesquisa direta nas bases de dados e busca indireta utilizando as referências bibliográficas dos autores dos artigos selecionados que preconiza a causa da dificuldade do acesso desses usuários ao atendimento odontológico, seja por despreparo, insegurança, falta de compromisso ou preconceito, pela falta de atenção adequada dos profissionais, tendo acesso apenas em ocasiões de urgências, na maioria das vezes. Atualmente, existem várias dificuldades para realizar o tratamento odontológico em pacientes autistas, encontrar dentistas que estejam preparados para atender pacientes com autismo pode ser um desafio, principalmente devido às necessidades específicas e sensibilidades que esses pacientes podem apresentar. Uma abordagem eficaz é procurar dentistas que tenham experiência ou treinamento específico no atendimento a pessoas com TEA. Além disso, é recomendável que as consultas sejam preparadas com antecedência, o que inclui a visita prévia ao consultório para que o paciente se familiarize com o ambiente e os instrumentos, além de conversas preliminares com o profissional para ajustar o ambiente e o procedimento às necessidades do paciente. Conclusão: Portanto, o que se sabe é que existe uma demanda “adormecida” surgindo sem atenção adequada, tendo acesso aos serviços de Odontologia praticamente só em ocasiões de urgência, para procedimentos invasivos. Devido isso, indivíduo com TEA deve ir ao cirurgião-dentista o mais cedo possível, visto que são menos arredios e temorosos ao tratamento.
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