CÂNCER DE BEXIGA: PADRÕES EPIDEMIOLÓGICOS E UMA ANÁLISE SOBRE OS ÍNDICES DE MORTALIDADE NO ESTADO DO PARANÁ
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.16532Palavras-chave:
Bladder cancer. Epidemiological profile. Mortality rates. Paraná.Resumo
O câncer de bexiga é uma neoplasia muito comum que assola principalmente a população masculina, em idade avançada e da raça branca, sendo seu principal fator de risco o tabagismo e seu principal sintoma a hematúria. Logo, traçar o perfil epidemiológico regional da doença é essencial para o diagnóstico precoce dessa patologia, visando um melhor tratamento que possa reduzir os índices de morbimortalidade da doença. A história natural da doença evolui de uma metaplasia epitelial a um carcinoma invasivo, sendo o fígado, pulmões, ossos e adrenal os principais locais acometidos por metástase. O tratamento da doença na maioria das vezes é feito por meio da RTU (ressecção transuretral) de bexiga, podendo contar com o auxílio da terapia intravesical com onco BCG em alguns casos, vale destacar que a RTU é usada tanto para tratamento, como diagnóstico e estadiamento. Métodos: O presente estudo objetiva traçar esse perfil epidemiológico, juntamente com a identificação dos índices de mortalidade desta patologia no Paraná, propondo uma comparação com os parâmetros nacionais no período entre 2019 e 2022, utilizando dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), com base em informações secundárias do Sistema de Informação sobre Morbidade Hospitalar do SUS (SIH/SUS). Resultados: O sexo masculino, de raça branca, entre a faixa etária de 70 a 79 anos e moradores da macrorregião norte do Paraná, são o perfil populacional mais afetados pela neoplasia maligna da bexiga no Estado. Este que possui uma taxa de mortalidade de ambos os sexos inferior em relação ao geral do Brasil, mas esta na segunda região do país com mais óbitos.
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