PRÉ-PROTETIZAÇÃO EM PACIENTES COM AMPUTAÇÃO TRANSTIBIAL UNILATERAL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i11.16523Palavras-chave:
Amputação Traumática. Fisioterapia. Membros inferiores.Resumo
Introdução: As amputações de membros inferiores (MMII) constituem um sério problema de saúde pública, afetando a qualidade de vida dos pacientes e gerando um elevado número de casos no Brasil. O impacto biopsicossocial das amputações exige um acompanhamento multidisciplinar, com a fisioterapia desempenhando um papel crucial na adaptação pós-operatória e na recuperação funcional dos pacientes. Objetivo: Analisar através da revisão de literatura sobre a importância da fisioterapia na reabilitação na pré-protetização em pacientes com amputação transtibial unilateral. Métodos: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica com buscas realizadas nas bases de dados da Scientific Electronic Library Online (SciELO), Pubmed, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Google Acadêmico. Os idiomas utilizados para seleção os periódicos foram inglês e português, abrangendo artigos com datas de publicação entre 2012 a 2024. Resultados: As amputações de membros inferiores representam um grave problema de saúde pública, com 254.811 casos registrados no Brasil entre 2012 e 2021, resultando em uma média de 66 procedimentos diários. Essas amputações, que afetam principalmente homens entre 50 e 75 anos devido a complicações vasculares e diabetes, têm um impacto físico e biopsicossocial significativo, prejudicando a mobilidade e a qualidade de vida. A reabilitação deve ser multidisciplinar, com a fisioterapia desempenhando um papel central ao promover adaptações pós-operatórias, recuperação funcional e suporte emocional, destacando a necessidade de abordagens personalizadas que considerem as condições clínicas e o contexto social de cada paciente. Conclusão: As evidências sugerem que a eficácia das intervenções de reabilitação está diretamente relacionada à qualidade do acompanhamento multidisciplinar oferecido aos pacientes amputados. A integração de aspectos físicos e emocionais na reabilitação não apenas melhora os resultados funcionais, mas também promove uma maior satisfação e qualidade de vida. Portanto, investir em programas de reabilitação bem estruturados e adaptados às necessidades individuais deve ser uma prioridade em saúde pública, garantindo que os pacientes amputados possam.
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