RASTREAMENTO DE CÂNCER DE PRÓSTATA EM MULHERES TRANSGÊNERO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: UMA ANÁLISE ACERCA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Resumo

A prevalência de pessoas transgêneros na população mundial está estimada entre 0,4% a 1,3% com um aumento crescente nos últimos anos. Mulheres transgêneros, mesmo após a cirurgia de redesignação sexual, mantém a próstata e, consequentemente, o risco de desenvolver o câncer. Além disso, o Câncer de Próstata ocupa o sexto lugar entre os tipos mais diagnosticados globalmente e o segundo entre os homens brasileiros, no entanto, pouco se sabe sobre a triagem do câncer de próstata nessa população, assim como a humanização na atenção primária. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, que analisa artigos científicos nacionais e internacionais, a respeito dos seguintes temas: Câncer de Próstata em Mulheres Transgênero na Atenção Primária, Assistência de Enfermagem e Neoplasia Prostática. Resultados: Os resultados apontam ausência de consenso e diretrizes nas principais sociedades médicas, sobre o rastreamento do PSA em mulheres transgênero, analisando também a necessidade de capacitar os profissionais de saúde para que possam oferecer um atendimento humanizado e acolhedor aos pacientes do grupo LGBTQIAP+, superando as barreiras e preconceitos que dificultam o acesso a serviços de saúde. Objetivos: Realizar uma análise da literatura acerca das formas de rastreamento de câncer de próstata em mulheres transgénero, revelar os principais desafios frente a assistência de enfermagem diante o rastreamento, apresentar os profissionais de enfermagem como agentes facilitadores do processo assistencial de mulheres com câncer de próstata