A INEFICÁCIA DAS MEDIDAS DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOS

Autores

  • Maria Fernanda Izidio Borges Universidade de Gurupi
  • Renata Malachias Santos Mader Universidade de Gurupi

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16265

Palavras-chave:

Obrigação Alimentar. Direito Fundamental. Execução de Alimentos.

Resumo

Esse artigo analisa a obrigação alimentar como um direito fundamental, essencial para garantir a subsistência e o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes. Referenciando autores como Maria Berenice Dias e Paulo Lôbo, argumenta-se que a obrigação alimentar abrange não apenas a alimentação, mas também saúde, educação e lazer, conforme estabelecido pela Constituição Federal de 1988. O texto destaca as dificuldades do sistema judicial em assegurar o cumprimento dessas obrigações, evidenciando que muitos devedores conseguem evitar o pagamento, prejudicando os alimentados. São discutidas as classificações dos alimentos e os procedimentos legais de execução, apontando a necessidade de reformas. Para melhorar a eficácia na cobrança de dívidas alimentares, o artigo propõe medidas como a inclusão de devedores em cadastros de inadimplentes e a imposição de restrições a direitos, visando uma abordagem mais efetiva. Conclui-se que a adoção dessas medidas é crucial para garantir os direitos dos alimentados e assegurar um desenvolvimento digno para as crianças e adolescentes.

Biografia do Autor

Maria Fernanda Izidio Borges, Universidade de Gurupi

Graduanda em Direito na UnirG - Universidade de Gurupi.

Renata Malachias Santos Mader, Universidade de Gurupi

Orientadora Professora Substituta da UnirG- Universidade de Gurupi. Mestre em Direito Constitucional Econômico.

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Publicado

2024-10-22

Como Citar

Borges, M. F. I., & Mader, R. M. S. (2024). A INEFICÁCIA DAS MEDIDAS DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(10), 3442–3453. https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16265