CONJUNTIVITE: UMA VISÃO GERAL DAS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16135Palavras-chave:
Conjuntivite. Diagnóstico. Tratamento. Oftalmologia.Resumo
A conjuntivite é uma das condições oculares mais comuns, caracterizando-se pela inflamação da conjuntiva, uma membrana que reveste a parte interna da pálpebra e a superfície frontal do olho. Embora, em muitos casos, seja uma condição benigna e autolimitada, a conjuntivite pode, em alguns cenários, evoluir para complicações mais graves, especialmente quando está associada a infecções bacterianas ou virais. Além disso, seu impacto na qualidade de vida do paciente, como dor ocular, lacrimejamento excessivo e desconforto, pode ser significativo, especialmente em ambientes com surtos epidêmicos. Existem diferentes tipos de conjuntivite, que podem ser classificados principalmente como alérgica, viral, bacteriana ou irritativa. Cada tipo apresenta características clínicas distintas e requer uma abordagem terapêutica específica. A conjuntivite viral, por exemplo, frequentemente está relacionada a infecções por adenovírus, enquanto a conjuntivite bacteriana geralmente é causada por patógenos como Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae. A conjuntivite alérgica, por outro lado, é frequentemente desencadeada por fatores ambientais, como pólen e ácaros, e pode estar associada a outras condições alérgicas, como rinite alérgica. A identificação correta da causa subjacente da conjuntivite é crucial para determinar o tratamento apropriado. O diagnóstico pode ser facilitado por uma avaliação clínica detalhada e, em alguns casos, testes laboratoriais, como cultura de secreções oculares ou detecção de antígenos virais, são realizados. O tratamento pode variar desde medidas simples de higiene ocular e uso de colírios anti-inflamatórios para formas virais ou alérgicas, até antibióticos em casos de conjuntivite bacteriana.
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