OTITE MÉDIA AGUDA: DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS

Autores

  • Gustavo Ferreira Mota Universidade Federal da Bahia
  • Caroline Fazolini de Paula Bastos ULBRA
  • Haine Luisa Farias Nascimento Ribeiro UNIFENAS
  • Cristiane Freitas Couto UniFOA
  • Paula Alvim de Assis Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16069

Palavras-chave:

Otite Média. Infecção da Orelha. Otorrinolaringologia.

Resumo

A otite média aguda (OMA) é uma condição comum na pediatria, afetando até 80% das crianças até os 3 anos. Este problema de saúde pública gera consideráveis custos para os sistemas de saúde devido a consultas, tratamentos e, em alguns casos, cirurgias. A OMA é frequentemente precedida por infecções do trato respiratório superior, que causam inflamação na trompa de Eustáquio, levando ao acúmulo de secreção na orelha média. Fatores como idade, histórico familiar e exposição à fumaça de cigarro aumentam o risco. Os patógenos que causam a OMA mudaram com o tempo, especialmente após a introdução da vacina pneumocócica, que reduziu infecções por pneumococos, mas permitiu o surgimento de outros agentes, como o Streptococcus pyogenes. O diagnóstico é clínico, com a otoscopia sendo essencial para confirmar a presença de líquido e inflamação na orelha média. Muitos casos são autolimitados, com ênfase na gestão da dor e observação. A análise incluiu estudos revisados por pares e seguiu as diretrizes PRISMA, focando em diagnóstico, tratamento e mecanismos patológicos. A pandemia de COVID-19 trouxe novos desafios, revelando interações complexas entre infecções virais e OMA, que exigem adaptação nas estratégias de tratamento. O tratamento varia conforme a gravidade e idade da criança, com a amoxicilina como tratamento de primeira linha, embora a resistência bacteriana exija alternativas. O manejo da dor é crucial, e a inserção de tubos de ventilação pode ser considerada em casos recorrentes. A pesquisa futura deve focar nas interações entre infecções e no impacto das intervenções para otimizar o cuidado das crianças. A OMA é uma condição complexa que requer uma abordagem integrada e baseada em evidências, visando não apenas o tratamento eficaz, mas também a prevenção e redução de recorrências, assegurando uma melhor saúde auditiva e qualidade de vida para as crianças.

Biografia do Autor

Gustavo Ferreira Mota, Universidade Federal da Bahia

Médico pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia.

Caroline Fazolini de Paula Bastos, ULBRA

Médica pela ULBRA.

Haine Luisa Farias Nascimento Ribeiro, UNIFENAS

Médica pela Universidade José do Rosário Vellano Belo Horizonte - UNIFENAS-BH.

Cristiane Freitas Couto, UniFOA

Médica pelo Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA).

Paula Alvim de Assis, Universidade Federal de Juiz de Fora

Médica pela Universidade Federal de Juiz de Fora - Campus Governador Valadares.

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Publicado

2024-10-10

Como Citar

Mota, G. F., Bastos, C. F. de P., Ribeiro, H. L. F. N., Couto, C. F., & Assis, P. A. de. (2024). OTITE MÉDIA AGUDA: DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(10), 1782–1789. https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.16069