TERAPIAS IMUNOMODULADORAS NO TRATAMENTO DE DOENÇAS AUTOIMUNES: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE EVIDÊNCIAS CLÍNICAS

Autores

  • Ronaldo Júnior Camargos Costa Universidade de Itaúna
  • Gabriel Melo Guimarães Universidade de Itaúna
  • Caio William Machado Universidade de Itaúna
  • Matheus Henrique Dinis Gomes dos Reis Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v1i01.15996

Palavras-chave:

Doenças autoimunes. Imunomodulação. Terapias biológicas.

Resumo

Introdução: Doenças autoimunes surgem de uma resposta imune desregulada em que o sistema imunológico ataca os próprios tecidos do corpo. Essas doenças, como lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide e esclerose múltipla, apresentam grande variabilidade em seus sintomas e gravidade. Nos últimos anos, as terapias imunomoduladoras têm emergido como uma abordagem promissora para controlar a progressão dessas doenças e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, atuando diretamente na modulação da resposta imune. Objetivo: Esta revisão integrativa tem como objetivo analisar as evidências clínicas sobre a eficácia das terapias imunomoduladoras no tratamento de doenças autoimunes, com foco em seus mecanismos de ação, segurança e resultados clínicos. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa nas bases de dados PubMed, Scopus e Web of Science, abrangendo estudos publicados entre 2012 e 2023. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados, revisões sistemáticas e estudos de coorte que avaliaram a eficácia de terapias imunomoduladoras, como inibidores de citocinas, moduladores de células T e B e agentes biológicos. No total, 35 estudos foram selecionados para análise detalhada. Resultados e Discussão: As terapias imunomoduladoras mostraram-se eficazes em reduzir a atividade da doença e os sintomas clínicos em várias doenças autoimunes. Inibidores de citocinas, como os anti-TNF e anti-IL-6, foram eficazes no tratamento de artrite reumatoide e doença de Crohn, melhorando a inflamação e retardando a progressão da doença. Modificadores de células T e B, como o rituximabe, apresentaram bons resultados no manejo de doenças como lúpus e esclerose múltipla, com redução significativa nas taxas de recaída. No entanto, os estudos também destacam desafios relacionados à imunossupressão prolongada, incluindo o aumento do risco de infecções e malignidades. A necessidade de monitoramento rigoroso e a personalização das terapias para otimizar os resultados e minimizar os efeitos adversos são aspectos cruciais. Conclusão: As terapias imunomoduladoras têm mostrado grande potencial no manejo de doenças autoimunes, oferecendo uma abordagem eficaz para controlar a progressão da doença e melhorar os desfechos clínicos. No entanto, sua eficácia a longo prazo e os riscos associados à imunossupressão exigem um cuidado contínuo e estratégias de tratamento personalizadas.

Biografia do Autor

Ronaldo Júnior Camargos Costa, Universidade de Itaúna

Universidade de Itaúna.

Gabriel Melo Guimarães, Universidade de Itaúna

Universidade de Itaúna.

Caio William Machado, Universidade de Itaúna

Universidade de Itaúna.

Matheus Henrique Dinis Gomes dos Reis, Universidade Federal de Juiz de Fora

Universidade Federal de Juiz de Fora.

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Publicado

2024-10-04

Como Citar

Costa, R. J. C., Guimarães, G. M., Machado, C. W., & Reis, M. H. D. G. dos. (2024). TERAPIAS IMUNOMODULADORAS NO TRATAMENTO DE DOENÇAS AUTOIMUNES: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE EVIDÊNCIAS CLÍNICAS. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 1(01), 13–14. https://doi.org/10.51891/rease.v1i01.15996