SÍNDROME MALIGNA NEUROLÉPTICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.15940Palavras-chave:
Síndrome Maligna Neuroléptica. Dantroleno. Rabdomiólise.Resumo
Esta revisão de literatura reuniu artigos publicados preferencialmente em inglês, espanhol, francês e português nos últimos cinco anos na base de dados PUBMED objetivando revisar quadro clínico, diagnóstico e tratamento da síndrome maligna neuroléptica. A Síndrome Maligna Neuroléptica (SMN) é uma complicação rara e grave associada ao uso de antipsicóticos, caracterizada por hipertermia, rigidez muscular, alteração do estado mental e disfunção autonômica. Medicamentos neurolépticos, especialmente os típicos, são os principais responsáveis, mas antipsicóticos atípicos e outros agentes antidopaminérgicos também podem desencadear a condição. O mecanismo envolve o bloqueio de receptores de dopamina, levando a disfunção motora e autonômica. O diagnóstico é clínico, com suporte de exames laboratoriais, como aumento da creatina quinase. O tratamento inclui a suspensão imediata do neuroléptico, suporte intensivo, resfriamento e medicamentos como dantrolene e bromocriptina. Complicações como rabdomiólise e insuficiência renal podem ocorrer, e o prognóstico depende da rapidez do manejo. A prevenção envolve o uso cauteloso de antipsicóticos, especialmente em pacientes de risco, e a educação sobre os sinais da síndrome. Com diagnóstico precoce, a recuperação geralmente é completa, mas a síndrome pode ser fatal sem tratamento adequado.
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