ESTRATÉGIAS DE ACOLHIMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM FRENTE AOS ADOLESCENTES COM IDEAÇÕES SUICIDAS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.15936Palavras-chave:
Adolescência. Assistência de Enfermagem. Suicídio.Resumo
Introdução: o suicídio pode ser entendido como um ato intencional de causar a própria morte, vindo acompanhado das ideações suicidas que é um pensamento que se refere a autoeliminação, sendo visto na maioria das vezes como a “única saída”. Percebe-se que os jovens, em sua maioria, dão sinais de desistência da vida e pedidos de socorro, frases constantes que remetem a autoexclusão que podem por vezes passar despercebidos. Atualmente o suicídio é uma das principais causas de mortes, com altos índices em todo o mundo. Frente a esses casos de suicídio estar os profissionais de enfermagem nas portas de entradas hospitalares. Objetivo: conhecer as estratégias da equipe de enfermagem frente aos adolescentes com ideações suicidas. Metodologia: Tratou-se de uma revisão integrativa da literatura, que foi norteada pela pergunta: "Quais foram as estratégias de acolhimento da equipe de enfermagem frente aos adolescentes com ideações suicidas?". A busca foi realizada nos meses de julho e agosto, utilizando a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) por meio das bases de dados online: LILACS, MEDLINE e BDENF. Para a seleção dos artigos, foram utilizados o operador booleano "AND" e descritores cadastrados no DeCS: Adolescência, Assistência de Enfermagem e Suicídio. Os critérios de inclusão adotados foram: artigos em português, inglês e espanhol, em texto completo, publicados nos últimos cinco anos. Foram excluídas teses, monografias e trabalhos que não atendiam ao objetivo proposto pelo estudo. Após a identificação dos artigos relevantes, realizou-se a leitura dos resumos e os artigos selecionados foram lidos na íntegra. Posteriormente, os resultados foram organizados em quadros e confrontados com a literatura pertinente. Resultados e Discussões: O adolescente com comportamento suicida precisa estabelecer vínculos com alguém que o compreenda e escute. A enfermagem desempenha um papel crucial na prevenção e no suporte às famílias, mas reconhece que as atividades preventivas ainda são limitadas na atenção primária. Por meio de escuta ativa e acolhimento, os enfermeiros podem identificar riscos e implementar ações para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. No entanto, a falta de treinamento especializado é um desafio. Profissionais de saúde precisam de mais capacitação, especialmente para lidar com adolescentes em risco, criando espaços de escuta e apoio adequados. Conclusão: A enfermagem tem papel fundamental frente ao suicídio, oferecendo acolhimento, escuta ativa e suporte tanto ao paciente quanto à família. No entanto, há necessidade de maior capacitação profissional, especialmente no atendimento a adolescentes. A atenção primária é essencial para identificar e intervir nos fatores de risco de forma eficaz.
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