INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS PARA MALFORMAÇÕES UROGENITAIS EM CRIANÇAS COM HIPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITA: DESAFIOS NO MANEJO UROLÓGICO PEDIÁTRICO

Autores

  • Luiza Ribeiro Pinto FCMMG
  • Maria Clara Alves Tomaz UNIVASF
  • Isabela de Souza Freitas Martins PUCMG
  • Gabriela Honorato de Oliveira
  • Edson Antônio Velano UNIFENAS

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.15935

Palavras-chave:

Defeitos do desenvolvimento sexual (DDS). Virilismo. Ambiguidade genital. Hidrocele e Criptorquidia.

Resumo

Introdução: A hiperplasia adrenal congênita (HAC) é uma desordem genética que afeta a produção de hormônios pelas glândulas adrenais, resultando em distúrbios no desenvolvimento urogenital, especialmente em crianças do sexo feminino. Essas malformações podem levar a complicações físicas e emocionais, exigindo intervenções cirúrgicas para corrigir anomalias anatômicas e restaurar a função urológica adequada. O manejo urológico pediátrico nesse contexto apresenta desafios significativos, incluindo a necessidade de abordagem multidisciplinar e o impacto das intervenções na qualidade de vida das crianças afetadas. Objetivo: Analisar as intervenções cirúrgicas realizadas em crianças com malformações urogenitais decorrentes da hiperplasia adrenal congênita, avaliando as complicações, os resultados funcionais e a qualidade de vida pós-operatória. Metodologia: A pesquisa seguiu as diretrizes do checklist PRISMA e abrangeu artigos publicados nos últimos 10 anos nas bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science. Foram utilizados cinco descritores: Defeitos do desenvolvimento sexual (DDS), Virilismo, Ambiguidade genital, Hidrocele e Criptorquidia. Os critérios de inclusão foram: estudos que abordaram intervenções cirúrgicas em pacientes pediátricos com HAC, artigos que relataram resultados clínicos pós-operatórios e pesquisas que discutiram aspectos psicossociais pós-intervenção. Os critérios de exclusão incluíram publicações não revisadas por pares, estudos com foco em adultos e pesquisas que não apresentaram dados clínicos relevantes. Resultados: A análise revelou que as intervenções cirúrgicas mais comuns incluíram correções de anomalias anatômicas e reconstruções urogenitais. As complicações variaram desde infecções até a necessidade de cirurgias revisionales. A maioria dos estudos destacou a importância do suporte psicológico no pós-operatório, com um impacto significativo na qualidade de vida das crianças. Conclusão: As intervenções cirúrgicas para malformações urogenitais em crianças com hiperplasia adrenal congênita foram essenciais para melhorar a função urológica e a qualidade de vida. Apesar dos desafios associados, a abordagem multidisciplinar se mostrou crucial para o manejo eficaz, enfatizando a necessidade de suporte contínuo para a saúde física e emocional das crianças afetadas.

Biografia do Autor

Luiza Ribeiro Pinto, FCMMG

Acadêmica de medicina. Faculdade ciências médicas de Minas Gerais / FCMMG.

Maria Clara Alves Tomaz, UNIVASF

Médica. Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF).

Isabela de Souza Freitas Martins, PUCMG

Médica. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUCMG).

Gabriela Honorato de Oliveira

Médica.

Edson Antônio Velano, UNIFENAS

Prof. Unifenas BH.

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Publicado

2024-10-08

Como Citar

Pinto, L. R., Tomaz, M. C. A., Martins, I. de S. F., Oliveira, G. H. de, & Velano, E. A. (2024). INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS PARA MALFORMAÇÕES UROGENITAIS EM CRIANÇAS COM HIPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITA: DESAFIOS NO MANEJO UROLÓGICO PEDIÁTRICO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(10), 1195–1206. https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.15935