CIRURGIA FETAL PARA TRATAMENTO DE DEFEITOS DO TUBO NEURAL: ABORDAGEM OBSTÉTRICA E AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA PÓS-NATAL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.15905Palavras-chave:
Cirurgia fetal. Defeitos do tubo neural. Avaliação neurológica. Tratamento pré-natal e Resultados pós-natais.Resumo
Introdução: A cirurgia fetal emergiu como uma abordagem inovadora no tratamento de defeitos do tubo neural, que incluem condições como a espinha bífida. Esses defeitos, resultantes de uma falha no fechamento do tubo neural durante o desenvolvimento embrionário, podem acarretar sérias consequências neurológicas. A intervenção cirúrgica realizada ainda no útero permite a correção de anomalias e a melhora do prognóstico neurológico da criança. As estratégias obstétricas e as avaliações pós-natais têm se mostrado cruciais na compreensão dos efeitos a longo prazo dessas intervenções. Assim, as práticas atuais incluem uma combinação de cuidados pré-natais, técnicas cirúrgicas avançadas e avaliações neurológicas rigorosas para otimizar os resultados. Objetivo: Analisar a literatura existente sobre os resultados da cirurgia fetal para defeitos do tubo neural, com foco nas abordagens obstétricas e nas avaliações neurológicas realizadas após o nascimento. Metodologia: A metodologia seguiu as diretrizes do checklist PRISMA, utilizando bases de dados como PubMed, Scielo e Web of Science. Foram empregados cinco descritores principais: "cirurgia fetal", "defeitos do tubo neural", "avaliação neurológica", "tratamento pré-natal" e "resultados pós-natais". A pesquisa foi realizada em artigos publicados nos últimos dez anos. Os critérios de inclusão foram: estudos clínicos que abordaram intervenções cirúrgicas fetais, análises de resultados neurológicos pós-natais e publicações revisadas por pares. Os critérios de exclusão incluíram artigos que não estavam disponíveis em texto completo, revisões que não focaram especificamente em cirurgia fetal e estudos com amostras menores que dez pacientes. Resultados: A análise dos dados revelou que a cirurgia fetal reduziu significativamente a gravidade das sequelas neurológicas associadas aos defeitos do tubo neural. Observou-se uma melhoria nas funções motoras e cognitivas na infância, além de uma redução nas complicações associadas ao parto. Conclusão: A cirurgia fetal para o tratamento de defeitos do tubo neural representa um avanço significativo na medicina obstétrica e pediátrica. Os resultados sugerem que a intervenção precoce pode levar a melhorias notáveis nas condições neurológicas das crianças. A continuidade dos cuidados e as avaliações rigorosas são essenciais para maximizar os benefícios dessa abordagem, destacando a necessidade de um acompanhamento interdisciplinar ao longo da vida.
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