TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: ATUALIZAÇÃO E ABORDAGEM MEDICAMENTOSA DA CRIANÇA

Autores

  • Arthur Henrique Abreu Rocha Faculdade Atenas Sete Lagoas
  • Laura Menegato Brito FAMINAS
  • Maria Eliza Drumond Souza Universidade Federal de Minas Gerais
  • Victor Andrade de Freitas UNIFENAS

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.15900

Palavras-chave:

Segurança. Efeitos colaterais. Diretrizes clínicas. Evidências científicas e Neurodesenvolvimento.

Resumo

Introdução: O transtorno do espectro autista (TEA) é uma condição neurodesenvolvimental complexa que afeta a comunicação, o comportamento e a interação social. Compreendê-lo requer uma abordagem multifacetada, considerando as variáveis genéticas e ambientais. O diagnóstico precoce e a intervenção adequada são cruciais, ao impactarem diretamente o desenvolvimento da criança. Nos últimos anos, a pesquisa sobre abordagens medicamentosas para TEA avançou, levando a uma necessidade de atualização sobre as opções disponíveis e suas implicações. Objetivo: Analisar as intervenções medicamentosas disponíveis para o tratamento do TEA, destacando suas eficácias, mecanismos de ação e efeitos colaterais, com foco nas crianças diagnosticadas. Metodologia: A metodologia seguiu o checklist PRISMA, envolvendo uma busca sistemática em bases de dados como PubMed, SciELO e Web of Science. Os descritores utilizados incluíram Segurança, Efeitos colaterais, Diretrizes clínicas, Evidências científicas e Neurodesenvolvimento. Os critérios de inclusão abrangeram estudos publicados nos últimos 10 anos, focando em crianças diagnosticadas com TEA e que apresentaram resultados claros sobre intervenções medicamentosas. Os critérios de exclusão eliminaram estudos com amostras não relacionadas ao TEA, revisões sistemáticas anteriores e artigos que não abordavam diretamente o tratamento medicamentoso. Resultados: Os resultados evidenciaram que os medicamentos mais comuns incluem antipsicóticos, antidepressivos e estabilizadores de humor. Os antipsicóticos mostraram eficácia em reduzir comportamentos desafiadores, enquanto os antidepressivos podem ser benéficos para comorbidades como ansiedade. Além disso, muitos estudos ressaltaram a importância da personalização do tratamento, devido à variabilidade nas respostas entre as crianças. Conclusão: A revisão sistemática reforçou que a abordagem medicamentosa para o TEA deve ser individualizada, considerando os efeitos colaterais e a resposta clínica de cada criança. Apesar dos avanços, ainda há necessidade de mais pesquisas para elucidar a eficácia a longo prazo e otimizar os tratamentos disponíveis, visando uma melhoria na qualidade de vida das crianças afetadas e suas famílias.

Downloads

Biografia do Autor

Arthur Henrique Abreu Rocha, Faculdade Atenas Sete Lagoas

Acadêmico de Medicina. Faculdade Atenas Sete Lagoas (FASL).

Laura Menegato Brito, FAMINAS

Médica. Faculdade de Minas (FAMINAS-BH).

Maria Eliza Drumond Souza, Universidade Federal de Minas Gerais

Médica. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Victor Andrade de Freitas, UNIFENAS

Acadêmico de medicina. Universidade José do Rosário Vellano - BH (UNIFENAS-BH).

Downloads

Publicado

2024-10-01

Como Citar

Rocha, A. H. A., Brito, L. M., Souza, M. E. D., & Freitas, V. A. de. (2024). TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: ATUALIZAÇÃO E ABORDAGEM MEDICAMENTOSA DA CRIANÇA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(10), 140–151. https://doi.org/10.51891/rease.v10i10.15900