IMPACTO DA DOENÇA REUMATOLÓGICA AUTOIMUNE EM MULHERES GRÁVIDAS: AVALIAÇÃO DE COMPLICAÇÕES OBSTÉTRICAS E TERAPIAS CIRÚRGICAS

Autores

  • Luciana Fonseca de Moura Centro Universitário do Espírito Santo
  • Laura Bonfim Viana Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais- FCMMG
  • Marco Antonio Barbosa de Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais
  • Bruno Rocha Gelape Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15896

Palavras-chave:

Doenças reumatológicas. Gravidez. Complicações obstétricas. Terapias cirúrgicas. Autoimunidade.

Resumo

Introdução: O impacto das doenças reumatológicas autoimunes em mulheres grávidas apresenta um desafio significativo tanto para a saúde materna quanto para a fetal. Essas condições, que incluem lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide e síndrome de Sjögren, podem exacerbar complicações obstétricas e influenciar a eficácia das terapias empregadas. A presença dessas doenças durante a gestação está associada a um aumento nos riscos de parto prematuro, pré-eclâmpsia e restrição do crescimento fetal, tornando essencial a compreensão de suas implicações para um manejo adequado. A literatura científica tem se debruçado sobre essas interações complexas, mas um levantamento sistemático é necessário para compilar e analisar os dados existentes. Objetivo: Examinar as complicações obstétricas associadas a doenças reumatológicas autoimunes em mulheres grávidas, bem como avaliar as terapias cirúrgicas utilizadas e seus impactos na saúde materno-fetal. Metodologia: A revisão foi conduzida seguindo o checklist PRISMA, utilizando as bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science. Os descritores empregados foram "doenças reumatológicas", "gravidez", "complicações obstétricas", "terapias cirúrgicas" e "autoimunidade". Os critérios de inclusão consistiram em: artigos publicados nos últimos 10 anos, estudos envolvendo gestantes com doenças reumatológicas autoimunes e publicações em inglês, português ou espanhol. Foram excluídos artigos que abordaram apenas doenças reumatológicas não autoimunes, estudos em animais e revisões de literatura que não apresentaram dados originais. Resultados: Os resultados revelaram uma correlação significativa entre doenças reumatológicas autoimunes e um aumento na taxa de complicações como abortos espontâneos, hipertensão gestacional e complicações neonatais. Adicionalmente, as terapias cirúrgicas, embora necessárias em alguns casos, apresentaram riscos adicionais, demandando uma avaliação cuidadosa de seus benefícios e desvantagens para a saúde da mãe e do feto. Conclusão: A análise evidenciou que as doenças reumatológicas autoimunes em gestantes requerem um acompanhamento rigoroso e estratégias de manejo adaptadas. A compreensão das complicações associadas e das terapias disponíveis é vital para melhorar os desfechos obstétricos e neonatais, ressaltando a importância de uma abordagem multidisciplinar no cuidado dessas pacientes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Luciana Fonseca de Moura, Centro Universitário do Espírito Santo

Acadêmico medicina, Centro Universitário do Espírito Santo – UNESC.

Laura Bonfim Viana, Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais- FCMMG

Acadêmica medicina, Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais- FCMMG.

Marco Antonio Barbosa de Oliveira, Universidade Federal de Minas Gerais

Médico, Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG.

Bruno Rocha Gelape, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Médico, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC, MG.

 

Downloads

Publicado

2024-09-30

Como Citar

Moura, L. F. de, Viana, L. B., Oliveira, M. A. B. de, & Gelape, B. R. (2024). IMPACTO DA DOENÇA REUMATOLÓGICA AUTOIMUNE EM MULHERES GRÁVIDAS: AVALIAÇÃO DE COMPLICAÇÕES OBSTÉTRICAS E TERAPIAS CIRÚRGICAS. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(9), 3892–3903. https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15896