IMPACTO DA DOENÇA REUMATOLÓGICA AUTOIMUNE EM MULHERES GRÁVIDAS: AVALIAÇÃO DE COMPLICAÇÕES OBSTÉTRICAS E TERAPIAS CIRÚRGICAS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15896Palabras clave:
Doenças reumatológicas. Gravidez. Complicações obstétricas. Terapias cirúrgicas. Autoimunidade.Resumen
Introdução: O impacto das doenças reumatológicas autoimunes em mulheres grávidas apresenta um desafio significativo tanto para a saúde materna quanto para a fetal. Essas condições, que incluem lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide e síndrome de Sjögren, podem exacerbar complicações obstétricas e influenciar a eficácia das terapias empregadas. A presença dessas doenças durante a gestação está associada a um aumento nos riscos de parto prematuro, pré-eclâmpsia e restrição do crescimento fetal, tornando essencial a compreensão de suas implicações para um manejo adequado. A literatura científica tem se debruçado sobre essas interações complexas, mas um levantamento sistemático é necessário para compilar e analisar os dados existentes. Objetivo: Examinar as complicações obstétricas associadas a doenças reumatológicas autoimunes em mulheres grávidas, bem como avaliar as terapias cirúrgicas utilizadas e seus impactos na saúde materno-fetal. Metodologia: A revisão foi conduzida seguindo o checklist PRISMA, utilizando as bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science. Os descritores empregados foram "doenças reumatológicas", "gravidez", "complicações obstétricas", "terapias cirúrgicas" e "autoimunidade". Os critérios de inclusão consistiram em: artigos publicados nos últimos 10 anos, estudos envolvendo gestantes com doenças reumatológicas autoimunes e publicações em inglês, português ou espanhol. Foram excluídos artigos que abordaram apenas doenças reumatológicas não autoimunes, estudos em animais e revisões de literatura que não apresentaram dados originais. Resultados: Os resultados revelaram uma correlação significativa entre doenças reumatológicas autoimunes e um aumento na taxa de complicações como abortos espontâneos, hipertensão gestacional e complicações neonatais. Adicionalmente, as terapias cirúrgicas, embora necessárias em alguns casos, apresentaram riscos adicionais, demandando uma avaliação cuidadosa de seus benefícios e desvantagens para a saúde da mãe e do feto. Conclusão: A análise evidenciou que as doenças reumatológicas autoimunes em gestantes requerem um acompanhamento rigoroso e estratégias de manejo adaptadas. A compreensão das complicações associadas e das terapias disponíveis é vital para melhorar os desfechos obstétricos e neonatais, ressaltando a importância de uma abordagem multidisciplinar no cuidado dessas pacientes.
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