TAXA DE SÍFILIS CONGÊNITA ASSOCIADA A REALIZAÇÃO DO PRÉ-NATAL ENTRE OS ANOS 2017 E 2022 NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15666Palavras-chave:
Sífilis congênita.Pré-natal. COVID-19.Resumo
Introdução: A sífilis é uma doença infectocontagiosa crônica que pode apresentar manifestações cutâneas e sistêmicas. A via sexual é a principal forma de transmissão, podendo também ocorrer através de transfusão sanguínea (rara atualmente) ou de acidentes com material perfurocortante contaminado. A transmissão vertical, via transplacentária ou via hematogênica justifica os casos de sífilis congênita, a qual se relaciona com altas taxas de morbimortalidade neonatal. Tais elementos configuram a sífilis gestacional como problema de saúde pública ao mesmo tempo que destacam a importância do acompanhamento pré-natal adequado para a prevenção de tais desfechos. Objetivo: Descrever a taxa de sífilis congênita e o número de consultas de pré-natal ocorridas no Brasil between the years 2017 and 2022. Métodos: Tratar-se-á de estudo ecológico, portanto de agregado, observacional e transversal. Resultados: Em 2017, a incidência de casos de sífilis côngenita foi de 8,68 casos para cada 1.000 nascidos vivos. Nos anos de 2018 a 2020 os valores se mantiveram próximos, contudo, a partir de 2021, foi constatado um aumento da incidência para 10,10 casos para cada 1000 nascidos-vivos, dentre as gestantes que realizaram pelo menos uma consulta pré-natal. Entretanto, destaca-se a maior incidência de sífilis congênita, dentro do grupo de pacientes cujo as mães não realizaram nenhuma consulta pré-natal, este valor chegou a 84,56 casos para cada 1.000 nascidos vivos.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Categorias
Licença
Atribuição CC BY