CATARATA E O IMPLANTE SECUNDÁRIO INTRAOCULAR: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Autores

  • Bernardo Guimarães Lara de Carvalho Instituto de Olhos Ciências Médicas
  • Victor Silva Teixeira UNIFESO
  • Lívia Medeiros de Almeida Universidade Estácio de Sá
  • Camilla Calonge de Campos FAMINAS
  • Murilo Campos Aguiar Faminas

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15632

Palavras-chave:

Cirurgia de catarata. Indicações. Resultados. Eficácia e Segurança.

Resumo

Introdução: A catarata é uma condição ocular caracterizada pela opacidade do cristalino, levando a uma diminuição da acuidade visual. O tratamento mais comum para catarata é a facectomia, procedimento que envolve a remoção do cristalino opaco e a substituição por uma lente intraocular (LIO). No entanto, complicações podem surgir, exigindo o uso de lentes intraoculares secundárias. Estas lentes são utilizadas quando a LIO primária não é suficiente ou quando há complicações como deslocamento ou opacidade da cápsula posterior. O implante secundário intraocular surge como uma solução para restaurar a visão em casos onde a LIO primária não atende adequadamente às necessidades visuais do paciente. Objetivo: Avaliar a eficácia e segurança do implante secundário intraocular em pacientes que se submeteram a facectomia e apresentaram complicações que levaram à necessidade de um implante adicional. Metodologia: A revisão sistemática foi conduzida seguindo o checklist PRISMA. As bases de dados utilizadas foram PubMed, Scielo e Web of Science, e os descritores incluídos foram Cirurgia de catarata, Indicações, Resultados, Eficácia e Segurança. Foram incluídos artigos publicados nos últimos 10 anos. A seleção dos estudos baseou-se em critérios rigorosos para assegurar a relevância e a qualidade das informações. Resultados: Os resultados revelaram que o implante secundário intraocular pode ser eficaz na correção de problemas visuais persistentes após facectomia, com melhorias significativas na acuidade visual. Contudo, o sucesso do procedimento depende de fatores como a precisão na colocação da lente e o controle das complicações pós-operatórias. Além disso, as revisões apontaram para uma taxa reduzida de complicações graves associadas ao implante secundário, mas ainda indicaram a necessidade de monitoramento contínuo para possíveis efeitos adversos a longo prazo. Conclusão: O implante secundário intraocular representa uma solução valiosa para pacientes que enfrentam complicações após facectomia. A eficácia do procedimento e a segurança associada demonstram que, embora o risco de complicações seja reduzido, um acompanhamento rigoroso é essencial. As informações fornecidas nesta revisão sistemática contribuem para uma melhor compreensão das opções disponíveis para a gestão das complicações da catarata, ajudando na tomada de decisões clínicas mais informadas.

Biografia do Autor

Bernardo Guimarães Lara de Carvalho, Instituto de Olhos Ciências Médicas

Médico/Oftalmologista. Instituto de Olhos Ciências Médicas. 

Victor Silva Teixeira, UNIFESO

Médico. Centro Universitário Serra dos Órgãos – UNIFESO.

Lívia Medeiros de Almeida, Universidade Estácio de Sá

Médico. Universidade Estácio de SÁ (UNESA - RJ).

Camilla Calonge de Campos, FAMINAS

Acadêmica de Medicina. Faculdade de Minas de Belo Horizonte (FAMINAS-BH).

Murilo Campos Aguiar, Faminas

Acadêmico de Medicina Faminas – Muriaé.

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Publicado

2024-09-09

Como Citar

Carvalho, B. G. L. de, Teixeira, V. S., Almeida, L. M. de, Campos, C. C. de, & Aguiar, M. C. (2024). CATARATA E O IMPLANTE SECUNDÁRIO INTRAOCULAR: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(9), 1329–1340. https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15632