CATARATA E O IMPLANTE SECUNDÁRIO INTRAOCULAR: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i9.15632Palavras-chave:
Cirurgia de catarata. Indicações. Resultados. Eficácia e Segurança.Resumo
Introdução: A catarata é uma condição ocular caracterizada pela opacidade do cristalino, levando a uma diminuição da acuidade visual. O tratamento mais comum para catarata é a facectomia, procedimento que envolve a remoção do cristalino opaco e a substituição por uma lente intraocular (LIO). No entanto, complicações podem surgir, exigindo o uso de lentes intraoculares secundárias. Estas lentes são utilizadas quando a LIO primária não é suficiente ou quando há complicações como deslocamento ou opacidade da cápsula posterior. O implante secundário intraocular surge como uma solução para restaurar a visão em casos onde a LIO primária não atende adequadamente às necessidades visuais do paciente. Objetivo: Avaliar a eficácia e segurança do implante secundário intraocular em pacientes que se submeteram a facectomia e apresentaram complicações que levaram à necessidade de um implante adicional. Metodologia: A revisão sistemática foi conduzida seguindo o checklist PRISMA. As bases de dados utilizadas foram PubMed, Scielo e Web of Science, e os descritores incluídos foram Cirurgia de catarata, Indicações, Resultados, Eficácia e Segurança. Foram incluídos artigos publicados nos últimos 10 anos. A seleção dos estudos baseou-se em critérios rigorosos para assegurar a relevância e a qualidade das informações. Resultados: Os resultados revelaram que o implante secundário intraocular pode ser eficaz na correção de problemas visuais persistentes após facectomia, com melhorias significativas na acuidade visual. Contudo, o sucesso do procedimento depende de fatores como a precisão na colocação da lente e o controle das complicações pós-operatórias. Além disso, as revisões apontaram para uma taxa reduzida de complicações graves associadas ao implante secundário, mas ainda indicaram a necessidade de monitoramento contínuo para possíveis efeitos adversos a longo prazo. Conclusão: O implante secundário intraocular representa uma solução valiosa para pacientes que enfrentam complicações após facectomia. A eficácia do procedimento e a segurança associada demonstram que, embora o risco de complicações seja reduzido, um acompanhamento rigoroso é essencial. As informações fornecidas nesta revisão sistemática contribuem para uma melhor compreensão das opções disponíveis para a gestão das complicações da catarata, ajudando na tomada de decisões clínicas mais informadas.
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