DIAGNÓSTICO E MANEJO DA FIBRILAÇÃO ATRIAL NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: ONDE ESTAMOS?

Autores

  • Karina de Vasconcelos Norões Mendes Hospital Geral Waldemar de Alcântara
  • Ana Virgínia Saraiva Veras Frota Instituto José Frota
  • Lara Ferreira Ventura Hospital Geral Waldemar de Alcântara
  • Isadora Martins Assunção Rodrigues Hospital Geral de Fortaleza
  • Bruno Castro Silva Universidade Federal do Ceará
  • Rafael Sampaio Rocha Centro Universitário Christus
  • Saullo de Alcântara Mendes Universidade Federal de Campina Grande

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i8.15389

Palavras-chave:

Fibrilação atrial. UTI. Tratamento.

Resumo

O manejo da fibrilação atrial (FA) na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) apresenta desafios clínicos significativos, exigindo uma abordagem estratégica adaptada à condição crítica dos pacientes. A decisão entre o controle da frequência, frequentemente alcançado através de beta-bloqueadores ou bloqueadores de canais de cálcio, e o controle do ritmo, que pode envolver cardioversão e agentes antiarrítmicos como a amiodarona, é central no planejamento terapêutico. Além disso, a terapia anticoagulante permanece fundamental na prevenção de complicações tromboembólicas, mas sua aplicação é complicada pelo risco aumentado de sangramento em pacientes criticamente enfermos. A variabilidade nas práticas clínicas entre as UTIs ressalta a necessidade de diretrizes mais consistentes e baseadas em evidências. A introdução de novos agentes farmacológicos, como o beta-bloqueador altamente cardioseletivo landiolol, oferece alternativas promissoras, embora seu uso ainda esteja sendo avaliado em contextos de cuidados críticos. As complexidades e controvérsias em torno do manejo ideal da FA na UTI destacam a necessidade de pesquisas contínuas para refinar as abordagens terapêuticas, melhorar os desfechos dos pacientes e desenvolver protocolos de tratamento padronizados que possam ser amplamente aplicados em diversos cenários clínicos.

Biografia do Autor

Karina de Vasconcelos Norões Mendes, Hospital Geral Waldemar de Alcântara

Médica especialista em clínica médica pelo Hospital Geral Waldemar de Alcântara.

Ana Virgínia Saraiva Veras Frota, Instituto José Frota

Médica cirurgiã geral pelo Instituto José Frota.

Lara Ferreira Ventura, Hospital Geral Waldemar de Alcântara

Médica especialista em clínica médica pelo Hospital Geral Waldemar de Alcântara.

Isadora Martins Assunção Rodrigues, Hospital Geral de Fortaleza

Médica residente em clínica médica pelo Hospital Geral de Fortaleza.

Bruno Castro Silva, Universidade Federal do Ceará

Acadêmico de Medicina da Universidade Federal do Ceará.

Rafael Sampaio Rocha, Centro Universitário Christus

Médico formado pelo Centro Universitário Christus.

Saullo de Alcântara Mendes, Universidade Federal de Campina Grande

Médico formado pela Universidade Federal de Campina Grande.

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Publicado

2024-08-27

Como Citar

Mendes, K. de V. N., Frota, A. V. S. V., Ventura, L. F., Rodrigues, I. M. A., Silva, B. C., Rocha, R. S., & Mendes, S. de A. (2024). DIAGNÓSTICO E MANEJO DA FIBRILAÇÃO ATRIAL NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: ONDE ESTAMOS?. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(8), 3338–3346. https://doi.org/10.51891/rease.v10i8.15389