INTERVENÇÕES NUTRICIONAIS NO TRATAMENTO DA ESTEATOHEPATITE NÃO ALCOÓLICA: EVIDÊNCIAS E RECOMENDAÇÕES ATUAIS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i8.15371Palavras-chave:
Esteatohepatite não alcoólica. Intervenções nutricionais. Dieta mediterrânea.Resumo
A esteatohepatite não alcoólica (NASH) é uma condição hepática progressiva associada a inflamação e dano celular, frequentemente observada em indivíduos com obesidade e síndrome metabólica. O tratamento da NASH tem se mostrado desafiador, com a gestão nutricional emergindo como uma abordagem fundamental. Este estudo revisa as evidências atuais sobre intervenções nutricionais no tratamento da NASH, destacando a eficácia de diferentes estratégias dietéticas. A revisão integrativa analisou estudos sobre dieta mediterrânea, perda de peso, suplementação com ácidos graxos ômega-3 e jejum intermitente. Os resultados indicam que a perda de peso, particularmente através de restrição calórica, é eficaz na melhora dos marcadores histológicos e metabólicos da NASH. A dieta mediterrânea demonstrou benefícios substanciais na redução da inflamação hepática e melhora da função hepática. A suplementação com ácidos graxos ômega-3 também apresentou resultados positivos, embora a dose ideal e a duração do tratamento precisem ser mais bem estabelecidas. O jejum intermitente, embora promissor, necessita de mais evidências para confirmação de sua eficácia específica. Conclui-se que intervenções nutricionais desempenham um papel crucial no manejo da NASH, sendo a personalização do tratamento e a abordagem integrada essenciais para resultados eficazes.
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