ACALÁSIA: DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E DESAFIOS CLÍNICOS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i8.15291Palavras-chave:
Acalásia Esofágica. Megaesôfago. Cirurgia do Aparelho Digestivo.Resumo
A acalásia é uma desordem esofágica rara e complexa que se caracteriza pela falha do esfíncter esofágico inferior (EEI) em relaxar adequadamente e pela perda da motilidade peristáltica do esôfago distal. Esta condição leva a uma série de sintomas debilitantes, incluindo disfagia (dificuldade em engolir), regurgitação e dor torácica, o que pode afetar significativamente a qualidade de vida dos pacientes. O diagnóstico da acalásia é geralmente estabelecido através de uma combinação de exames, sendo a manometria esofágica o método padrão-ouro que avalia a motilidade esofágica e a função do EEI. A endoscopia é usada para excluir outras patologias e a radiografia com contraste pode revelar dilatação esofágica e retenção de alimentos. O tratamento da acalásia visa aliviar os sintomas e pode incluir abordagens farmacológicas, endoscópicas e cirúrgicas. Terapias farmacológicas, como nitratos e bloqueadores dos canais de cálcio, podem reduzir a pressão do EEI, enquanto técnicas endoscópicas, como a dilatação pneumática e a miotomia endoscópica, têm mostrado bons resultados em termos de alívio dos sintomas. A cirurgia, como a miotomia de Heller, continua sendo uma opção eficaz, especialmente em casos mais graves ou quando outras abordagens falham. Novas terapias, incluindo o uso de toxina botulínica e radiofrequência, estão sendo exploradas para oferecer alternativas menos invasivas.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Categorias
Licença
Atribuição CC BY