TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA): ETIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DA LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i8.15262Palavras-chave:
Transtorno do Espectro Autista. Etiologia. Diagnóstico. intervenções terapêuticas e TEA.Resumo
Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurodesenvolvimental complexa que envolve desafios na comunicação social e comportamentos repetitivos. A compreensão de sua etiologia, diagnóstico e intervenções terapêuticas tem avançado significativamente nos últimos anos. Objetivo: O objetivo deste artigo é realizar uma revisão bibliográfica sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), com enfoque na etiologia diagnóstico e tratamento. Métodos: Esta revisão foi conduzida por meio de uma busca sistemática na literatura científica publicada entre 2009 e 2024, utilizando as bases de dados PubMed, Web of Science, Scopus e Google Scholar. Os critérios de inclusão envolveram estudos originais e revisões em inglês, português ou espanhol, focados na etiologia, diagnóstico e tratamento do TEA. Dos estudos inicialmente identificados, 29 foram selecionados para análise detalhada. Resultados e Discussão: A etiologia do TEA é multifatorial, envolvendo fatores genéticos e ambientais. Estudos genéticos identificaram várias mutações associadas ao TEA, enquanto fatores ambientais, como infecções maternas, aumentam o risco de desenvolvimento. A neurobiologia do TEA revela alterações na conectividade cerebral e função sináptica. Avanços em técnicas de imagem cerebral e biomarcadores melhoram a precisão diagnóstica. As intervenções terapêuticas incluem abordagens comportamentais, farmacológicas e tecnológicas, com a Análise do Comportamento Aplicada (ABA) sendo amplamente utilizada. Tecnologias assistivas emergem como promissoras para melhorar habilidades de comunicação. Conclusão: A complexidade do TEA exige uma abordagem multifacetada para sua compreensão e manejo. Avanços em genética, neurobiologia e técnicas de diagnóstico são essenciais para intervenções precoces e eficazes. A pesquisa contínua é fundamental para desenvolver estratégias preventivas e terapêuticas que melhorem a qualidade de vida dos indivíduos com TEA e suas famílias.
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