LEISHMANIOSE CUTÂNEA: DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS E MANEJO CLÍNICO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i8.15178Palavras-chave:
Leishmaniose Cutânea. Doença tropical. InfectologiaResumo
A leishmaniose cutânea é uma infecção parasitária causada por protozoários do gênero Leishmania, transmitida pela picada de flebotomíneos. O diagnóstico diferencial é desafiador, pois as lesões cutâneas podem se assemelhar a outras condições dermatológicas, como tuberculose cutânea, hanseníase, esporotricose e carcinoma basocelular. A confirmação diagnóstica envolve exames laboratoriais, incluindo a identificação do parasita por microscopia, cultura ou PCR, e a histopatologia das lesões. O manejo clínico varia conforme a espécie de Leishmania e a extensão da doença, podendo incluir o uso de antimoniais pentavalentes, anfotericina B, miltefosina ou terapias tópicas, como o paromomicina. A resposta ao tratamento deve ser monitorada regularmente, considerando a possibilidade de resistência medicamentosa e recidivas. A prevenção e controle da leishmaniose cutânea dependem de medidas de saúde pública, como o controle do vetor e a educação da população sobre a importância de evitar picadas de flebotomíneos. Assim, um diagnóstico preciso e um manejo terapêutico adequado são essenciais para o sucesso do tratamento e a prevenção de complicações.
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