OTIMIZANDO ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO CLÍNICO PARA PACIENTES COM SUSPEITA DE TEP NA EMERGÊNCIA

Resumo

A tromboembolismo pulmonar (TEP) representa uma condição clínica grave, frequentemente com risco de vida, que demanda uma abordagem rápida e eficaz. A identificação precoce e o tratamento adequado são cruciais para melhorar os desfechos dos pacientes. A suspeita de TEP geralmente surge em ambientes de emergência, onde a precisão diagnóstica e a escolha de estratégias terapêuticas apropriadas são essenciais para minimizar a mortalidade e morbidade associadas. As estratégias de tratamento incluem desde a anticoagulação inicial até intervenções mais invasivas, dependendo da gravidade do caso. Compreender as melhores práticas e diretrizes atualizadas é fundamental para otimizar o manejo desses pacientes em ambientes de emergência. Objetivo: O objetivo da revisão sistemática de literatura foi avaliar as estratégias de tratamento clínico mais eficazes para pacientes com suspeita de TEP na emergência, focando em intervenções que melhoram os desfechos clínicos e reduzem o risco de complicações. Metodologia: Para esta revisão, foi utilizada a abordagem sistemática conforme o checklist PRISMA. As bases de dados consultadas incluíram PubMed, Scielo e Web of Science. Os descritores utilizados foram "tromboembolismo pulmonar", "tratamento de emergência", "diagnóstico de TEP", "estratégias terapêuticas" e "manejo clínico". Foram incluídos estudos que abordavam intervenções clínicas e diagnósticas para TEP, publicados nos últimos 10 anos. Os critérios de inclusão foram: estudos clínicos relevantes para a emergência, artigos revisados por pares e pesquisas focadas em estratégias terapêuticas. Os critérios de exclusão abrangeram: artigos não revisados por pares, estudos com amostras não específicas para TEP e publicações anteriores a 10 anos. Resultados: A revisão identificou que a anticoagulação inicial é o pilar do tratamento, sendo preferencialmente realizada com heparina de baixo peso molecular ou heparina não fracionada, conforme a gravidade do TEP. A trombolise foi destacada como uma opção para casos de TEP massiva, demonstrando benefícios na redução da mortalidade. Além disso, o uso de dispositivos de suporte, como filtros de veia cava, e a consideração de procedimentos invasivos foram discutidos como alternativas em situações específicas. A acurácia dos métodos diagnósticos, como a angiotomografia de tórax e o teste de dímero-D, foi enfatizada como crucial para a decisão terapêutica. Conclusão: As estratégias de tratamento para pacientes com suspeita de TEP na emergência devem ser direcionadas por uma avaliação rápida e precisa. A anticoagulação inicial permanece como a base do tratamento, com opções adicionais como trombolise e intervenções invasivas reservadas para casos mais graves. O aprimoramento das práticas diagnósticas e terapêuticas é essencial para a otimização dos desfechos clínicos e a redução das complicações associadas ao TEP.