DOENÇA CELÍACA: DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E DESAFIOS NA PRÁTICA CLÍNICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i8.15115Palavras-chave:
Doença Celíaca. Glúten. Doenças autoimunes.Resumo
A doença celíaca é uma enteropatia crônica resultante da intolerância permanente ao glúten, uma proteína presente no trigo, cevada e centeio. É desencadeada por mecanismos autoimunes em indivíduos geneticamente predispostos, resultando em uma ampla gama de manifestações clínicas que regridem com a exclusão do glúten da dieta. Com uma prevalência global de aproximadamente 1%, a doença apresenta-se de forma variável, incluindo sintomas gastrointestinais clássicos, manifestações extraintestinais e formas assintomáticas, o que torna seu diagnóstico desafiador. O diagnóstico envolve uma combinação de exames sorológicos, biópsia intestinal e avaliação clínica. Avanços nos marcadores sorológicos, como anticorpos anti-transglutaminase tecidual e anticorpos para o peptídeo gliadina deaminada, têm melhorado a precisão diagnóstica. O tratamento consiste em uma dieta sem glúten permanente, que é desafiadora devido às contaminações inadvertidas. O acompanhamento com nutricionistas e gastroenterologistas é essencial para a adesão à dieta e a prevenção de deficiências nutricionais. Pesquisas estão em andamento para desenvolver novas terapias que complementam a dieta sem glúten e melhorem a qualidade de vida dos pacientes celíacos.
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