O DIREITO SUCESSÓRIO DO NASCIDO POR FERTILIZAÇÃO IN VITRO HETERÓLOGA E NASCIDO POST MORTEM DO PAI/MÃE: UMA ANÁLISE A PARTIR DO TRANSJUDICIALISMO

Autores

  • Maria Luiza Costa Matos Faculdade Católica de Rondônia-FCR
  • Breno Azevedo Lima Faculdade Católica de Rondônia-FCR

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i6.14675

Palavras-chave:

Transjudicialismo. Direito sucessório. Fertilização in vitro.

Resumo

Este trabalho de conclusão de curso aborda o direito sucessório no contexto da fertilização in vitro (FIV) heteróloga e do nascimento post mortem, analisando a perspectiva a partir do transjudicialismo, conceito que diz respeito à influência de decisões judiciais estrangeiras no ordenamento jurídico brasileiro. O estudo está dividido em três seções, cada uma explorando diferentes aspectos legais, éticos e comparativos. No primeiro capítulo, são apresentados os conceitos e procedimentos da FIV heteróloga, bem como as implicações jurídicas e bioéticas do uso de material genético de doadores. A regulamentação brasileira e internacional é analisada, destacando a importância do consentimento informado e a proteção dos direitos das crianças nascidas por meio dessas técnicas. O segundo capítulo foca o direito sucessório, examinando a legitimidade e os direitos das crianças nascidas por FIV heteróloga e post mortem. Discute-se a evolução dos princípios sucessórios no Brasil, como a igualdade entre herdeiros e a proteção à família. Casos e jurisprudências relevantes são analisados, mostrando a necessidade de uma legislação específica para tratar dessas situações. No terceiro capítulo, o transjudicialismo é explorado como uma abordagem para a integração de normas e princípios jurídicos internacionais no direito sucessório brasileiro. A análise comparada de diferentes jurisdições revela uma convergência em princípios fundamentais, como o consentimento informado e a proteção dos direitos das crianças. Propostas de harmonização e aperfeiçoamento legislativo são apresentadas, destacando a importância de uma regulamentação clara e abrangente. Conclui-se que o avanço das técnicas de reprodução assistida exige uma evolução contínua do direito, garantindo a proteção dos direitos e dignidade de todas as partes envolvidas. O transjudicialismo oferece uma ferramenta valiosa para a criação de um marco legal mais uniforme e justo, promovendo a segurança jurídica e o respeito aos princípios éticos. Este trabalho contribui para o debate sobre a modernização do direito sucessório no Brasil, propondo caminhos para a harmonização das normas e a adaptação às novas realidades tecnológicas e sociais.

Biografia do Autor

Maria Luiza Costa Matos, Faculdade Católica de Rondônia-FCR

Licenciada em História pela Universidade Federal de Rondônia-UNIR, acadêmica de Direito da Faculdade Católica de Rondônia (FCR). 

Breno Azevedo Lima, Faculdade Católica de Rondônia-FCR

Doutor em Ciências Jurídicas pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI). Mestre em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) (2015). Professor da Graduação e Pós- Graduação da Faculdade Católica de Rondônia. Advogado familiarista.

Downloads

Publicado

2024-06-21

Como Citar

Matos, M. L. C., & Lima, B. A. (2024). O DIREITO SUCESSÓRIO DO NASCIDO POR FERTILIZAÇÃO IN VITRO HETERÓLOGA E NASCIDO POST MORTEM DO PAI/MÃE: UMA ANÁLISE A PARTIR DO TRANSJUDICIALISMO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(6), 3442–3466. https://doi.org/10.51891/rease.v10i6.14675