A ATUAÇÃO DO CIRURGIÃO DENTISTA NO AMBIENTE HOSPITALAR, FRENTE AO CONTROLE DAS DOENÇAS PERIODONTAIS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i5.14182Palavras-chave:
Odontologia hospitalar. Equipe multidisciplinar. Doença periodontal. Periodontite. Biofilme.Resumo
O presente artigo abordará o papel do cirurgião dentista no controle das doenças periodontais, visando uma compreensão mais profunda dessas condições e de suas estratégias de manejo. Ao promover a saúde bucal coletiva em ambientes hospitalares, através da disseminação de conhecimento e do estímulo à adoção de hábitos saudáveis por parte dos pacientes e seus cuidadores, busca-se uma abordagem de cuidado integral e compassiva. Essas iniciativas não apenas ajudam a reduzir o risco de infecções provenientes da microbiota oral, mas também contribuem para um ambiente hospitalar mais salubre. No entanto, a inclusão de dentistas nas equipes de saúde pode ser vista como uma ideia idealista, especialmente diante da preferência frequente da população pelo atendimento hospitalar pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse contexto, a proposta de Lei nº 2.776/2008 defende a presença obrigatória de dentistas em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e em hospitais públicos e privados, onde os pacientes estão internados, com o intuito de fornecer cuidados odontológicos abrangentes. Essa medida visa não só prevenir infecções locais, mas também reduzir o risco de complicações durante a internação hospitalar. Diante disso, torna-se evidente a necessidade de desenvolver um protocolo padronizado de cuidados odontológicos para ambientes hospitalares, bem como de integrar a odontologia hospitalar em projetos político-pedagógicos. Isso permitirá planejar e sistematizar abordagens que possibilitem a resolução de problemas de saúde, em conformidade com as normas, rotinas e peculiaridades dos diversos e complexos cenários hospitalares.
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