TRÁFICO DE ÓRGÃOS HUMANOS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i5.14062Palavras-chave:
Tráfico de órgãos. Legislação brasileira. Proteção vulnerável.Resumo
A presente pesquisa teve como objetivo realizar um estudo sobre o tráfico de órgãos no Brasil, abordando as complexidades legais e as brechas que permitem a persistência deste crime severamente punido, mas altamente lucrativo. Foi feita uma análise detalhada da Lei de Transplantes (Lei nº 9.434/97), destinada a regular de forma ética e controlada a doação e o transplante de órgãos, com o intuito de proteger indivíduos vulneráveis e prevenir abusos e explorações. Adicionalmente, a pesquisa destacou os desafios enfrentados na aplicação eficaz dessa legislação, considerando a capacidade variável de fiscalização e a corrupção que podem enfraquecer os esforços de combate a esse crime. Foram examinados casos emblemáticos, como o Caso Pavesi, que ilustram as consequências devastadoras do tráfico de órgãos e sublinham a necessidade urgente de aprimoramento nas políticas de saúde e segurança pública. A investigação também incluiu um estudo sobre as medidas adotadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito de 2004, que confirmou a existência de redes criminosas e a coação de pessoas em condições de extrema pobreza a venderem seus órgãos. Discutiu-se sobre estratégias potenciais para fortalecer a legislação, aumentar a conscientização pública e promover a cooperação internacional, como formas de mitigar a incidência e as consequências do tráfico de órgãos no Brasil.
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