ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL E TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i5.13630Palavras-chave:
Infarto agudo do miocárdio. Diagnóstico. Tratamento. Farmacêutico.Resumo
O coração, como os demais órgãos do corpo, precisa de sangue arterial rico em oxigênio para funcionar normalmente e quando há alguma obstrução nas artérias que nutrem o músculo cardíaco, as artérias coronárias, existe a interrupção do fornecimento de sangue para o coração e quando isso acontece, ocorre o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). O IAM é uma das principais causas de morte no mundo moderno e devido a sua prevalência, se torna uma das questões de saúde pública mais relevantes na atualidade. O infarto costuma ter maior incidência com pessoas que estão acima do peso, praticam o tabagismo, são sedentários, hipertensos ou diabéticos e representa uma das principais causas de óbito em homens e mulheres acima de trinta anos. Sendo assim, a população necessita não só de tratamento, mas também de uma orientação farmacêutica sobre os fatores de riscos que acometem o infarto, alertando as pessoas a terem melhores hábitos alimentares, um bom estilo de vida e a prática de atividades físicas, podendo assim diminuir a probabilidade de ter a doença. Seu diagnóstico baseia-se principalmente, nos resultados dos valores dos marcadores laboratoriais cardíacos, tendo com maior frequência o uso da Creatina fosfoquinase (CK-total), Creatina fosfoquinase fração MB (CK-MB), Mioglobina e Troponina. O tratamento farmacológico do IAM é responsável por uma redução de até 30 % na mortalidade. Este aumento da sobrevida está associado ao uso de trombolíticos, aspirina, beta-bloqueadores e inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA) na fase aguda do IAM, bem como ao uso de alguns medicamentos após o IAM (profilaxia secundária).
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