UM ESTUDO ECOLÓGICO SOBRE A MORTALIDADE POR SEPSE NO BRASIL (2018-2022)

Autores

  • Amanda Rodrigues da Silva Universidade de Rio Verde
  • Clara Cecília Rodrigues Mendes Universidade de Rio Verde
  • Gabriel Sales Vilela de Souza Universidade de Rio Verde
  • Isadora Lima de Oliveira Universidade de Rio Verde
  • Juliana Gonçalves Sampaio Universidade de Rio Verde
  • Julliana Miranda Silva Universidade de Rio Verde
  • Lara Cutrim Tocantins Universidade de Rio Verde
  • Leandro Pereira de Lima Morais Universidade de Rio Verde
  • Lícia Souza Oliveira Universidade de Rio Verde
  • Luiza Chaga Coelho Universidade de Rio Verde
  • Marilia Vigilato Costa Universidade de Rio Verde
  • Natália Chaga Coelho Universidade de Rio Verde
  • Yuri Mazon Carvalho Universidade de Rio Verde
  • Ana Paula Fontana Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v10i4.13501

Palavras-chave:

Sepse. Septicemia. Mortalidade.

Resumo

INTRODUÇÃO: A sepse é a denominação atual para o termo septicemia em que a mortalidade no Brasil chega a 65% dos casos, enquanto a média mundial está entre 30 e 40%. OBJETIVO: Analisar e descrever a mortalidade por sepse no Brasil entre 2018 e 2022. MATERIAIS E MÉTODOS: O presente estudo epidemiológico caracteriza-se como ecológico analítico e descritivo, cujo objetivo é centrado na descrição quantitativa do quadro de mortalidade por sepse no Brasil nos anos de 2018 a 2022. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Considerando uma ordem decrescente, evidencia-se que o Sudeste é a região brasileira com maiores taxas de mortalidade (por 100 mil habitantes) em todos os anos do estudo. Em segundo lugar, está a região Nordeste e em posição intermediária, terceiro lugar, encontra-se o Sul. O quarto lugar foi ocupada pela região Norte e em último pela Centro-Oeste. Observa-se que no Brasil ocorreu um leve aumento na taxa de mortalidade de 2018 (9,4 mortes por 100 mil habitantes) para 2019 (10,31 mortes por 100 mil habitantes). No ano de 2020 os valores reduziram para 9,75 por 100 mil habitantes. Esse período precedeu uma série de aumentos tanto em 2021 (11,11 por 100 mil habitantes), quanto em 2022 (12,77 por 100 mil habitantes). Ademais, as estatísticas de previsão demonstram que para o ano de 2023 espera-se uma taxa de 13,26 por 100 mil habitantes (IC 95%: 11,99-14,53) e em 2024 14,06 por 100 mil habitantes (IC 95%: 12,79-15,35). Isso demonstra que há uma probabilidade de crescimento nos óbitos por sepse, o que reforça a necessidade de empenho para driblar esse problema de saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Observando-se o panorama geral do presente estudo, observa-se que a região com maior taxa de mortalidade foi a Sudeste e a de menores a Centro-Oeste. Ademais, o estudo revelou que a partir de 2020 houve um aumento do número de óbitos por sepse em todo o Brasil e as previsões estatísticas indicam que essa elevação continua em 2023 e 2024. Além disso, comparando os dados do presente estudo com outras pesquisas de anos anteriores, pode-se contatar uma piora nas condições de saúde da região Norte e Nordeste, enquanto houve uma melhora nas regiões Sul e Centro-Oeste.

Biografia do Autor

Amanda Rodrigues da Silva, Universidade de Rio Verde

Acadêmico (a) de Medicina da Universidade de Rio Verde – GO.

Clara Cecília Rodrigues Mendes, Universidade de Rio Verde

Acadêmico (a) de Medicina da Universidade de Rio Verde – GO. 

Gabriel Sales Vilela de Souza, Universidade de Rio Verde

Acadêmico (a) de Medicina da Universidade de Rio Verde – GO. 

Isadora Lima de Oliveira, Universidade de Rio Verde

Acadêmico (a) de Medicina da Universidade de Rio Verde – GO. 

Juliana Gonçalves Sampaio, Universidade de Rio Verde

Acadêmico (a) de Medicina da Universidade de Rio Verde – GO 

Julliana Miranda Silva, Universidade de Rio Verde

Acadêmico (a) de Medicina da Universidade de Rio Verde – GO 

Lara Cutrim Tocantins, Universidade de Rio Verde

Acadêmico (a) de Medicina da Universidade de Rio Verde – GO. 

Leandro Pereira de Lima Morais, Universidade de Rio Verde

Acadêmico (a) de Medicina da Universidade de Rio Verde – GO. 

Lícia Souza Oliveira, Universidade de Rio Verde

Acadêmico (a) de Medicina da Universidade de Rio Verde – GO. 

Luiza Chaga Coelho, Universidade de Rio Verde

Acadêmico (a) de Medicina da Universidade de Rio Verde – GO. 

Marilia Vigilato Costa, Universidade de Rio Verde

Acadêmico (a) de Medicina da Universidade de Rio Verde – GO. 

Natália Chaga Coelho, Universidade de Rio Verde

Acadêmico (a) de Medicina da Universidade de Rio Verde – GO. 

Yuri Mazon Carvalho, Universidade de Rio Verde

Acadêmico (a) de Medicina da Universidade de Rio Verde – GO. 

Ana Paula Fontana, Universidade Federal de Goiás

Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal de Goiás – UFG – GO.

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Publicado

2024-04-08

Como Citar

Silva, A. R. da, Mendes, C. C. R., Souza, G. S. V. de, Oliveira, I. L. de, Sampaio, J. G., Silva, J. M., … Fontana, A. P. (2024). UM ESTUDO ECOLÓGICO SOBRE A MORTALIDADE POR SEPSE NO BRASIL (2018-2022). Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 10(4), 832–842. https://doi.org/10.51891/rease.v10i4.13501