OBSERVAÇÃO TEMPORAL (2011-2021) DO ASPECTO EPIDEMIOLÓGICO DA SÍFILIS CONGÊNITA NO MUNICÍPIO DO NORTE DO ESTADO DA BAHIA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v10i3.13224Palavras-chave:
Epidemiologia. Gestante. Sífilis Congênita.Resumo
A sífilis congênita é a infecção do feto pelo Treponema pallidum, transmitida por via placentária, em qualquer momento da gestação ou estágio clínico da doença em gestante não tratada ou inadequadamente tratada, ocasionando consequência graves a gestação e concepto como parto prematuro, baixo peso ao nascer, aborto espontâneo, morte fetal. O objetivo deste estudo é realizar uma análise do perfil epidemiológico de sífilis congênita no município de Juazeiro, localizado no Norte do estado da Bahia, considerando o período de 2011 a 2021. Método é uma pesquisa retrospectiva, exploratória, transversal e descritiva, com dados secundários obtidos através do Departamento de Informática do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) realizado no município de Juazeiro, estado da Bahia, localizado na Mesorregião do Vale do São Franciscano. Embora a sífilis congênita seja uma doença de notificação compulsória no Brasil desde 1986 (Portaria nº 542, de 22/12/86 – Ministério da Saúde), foram notificados ao Ministério da Saúde, no período de 2011-2021) na Bahia, 10.345 casos, dentre eles, (48,1%) referente ao sexo feminino, (43,8%) ao sexo masculino; onde 97,3%, tiveram o diagnóstico em até 6 dias de nascido;35,4% das genitoras apresentavam ensino fundamental 2; 92,6% possuía a raça parda, 258 (86,9%) pacientes notificada em Juazeiro tiveram o diagnóstico de sífilis durante a gravidez e apenas 45,1% tiveram os seus parceiros tratados. Demonstrando que em consequência da incidência de sífilis congênita sugere falhas na assistência pré-natal e indica serem necessárias novas estratégias para reduzir a transmissão vertical da doença.
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