CARCINOMA PULMONAR COM METÁSTASE ÓSSEA EM PACIENTE TABAGISTA CRÔNICO: UM RELATO DE CASO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i12.12745Palavras-chave:
Neoplasia de Pulmão. Metástase Óssea. Compressão Medular.Resumo
A neoplasia de pulmão é uma patologia oncológica de grande relevância global devido à sua alta incidência e impacto significativo na morbidade e mortalidade da população. Dentre os diversos tipos histológicos, o carcinoma escamocelular de pulmão representa uma variante agressiva que frequentemente desafia os recursos terapêuticos convencionais. Em estágios avançados, a disseminação metastática é uma complicação comum, podendo afetar diferentes sistemas orgânicos, como os ossos, e resultar em complicações graves, como a compressão medular. O paciente JFS, de 59 anos, foi diagnosticado com carcinoma escamocelular de pulmão direito, estágio II, após biópsia em março de 2021. Após um tratamento multifacetado envolvendo cirurgia, quimioterapia e radioterapia, o paciente apresentou recorrência da doença, evoluindo para metástases ósseas. As lesões metastáticas incluíram lesões osteolíticas na coluna vertebral, em ossos longos e adrenais. Além disso, o paciente desenvolveu sintomas de compressão medular, incluindo dor intensa, déficits neurológicos e sinais de atrofia muscular. O tratamento consistiu na continuação da quimioterapia paliativa, otimização da analgesia e administração de corticosteroides para redução do edema medular. Medidas profiláticas foram adotadas para prevenir complicações infecciosas. A abordagem multidisciplinar, envolvendo oncologistas, radiologistas e cuidados paliativos, desempenhou um papel crucial no manejo do paciente, visando aliviar os sintomas, melhorar a qualidade de vida e otimizar o tratamento. A tomografia computadorizada desempenhou um papel importante na detecção e monitoramento das lesões metastáticas e da compressão medular. Este caso enfatiza a importância da individualização do tratamento, da colaboração entre várias especialidades médicas e da aplicação de estratégias terapêuticas adaptadas à progressão da doença. Ele destaca os desafios enfrentados pelos pacientes com neoplasia de pulmão avançada e metástases ósseas, bem como a necessidade contínua de pesquisa e inovação no campo da oncologia para melhorar os resultados clínicos e a qualidade de vida desses pacientes.
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