ANALISE DO DESMATAMENTO NOS PERIODOS DE 2016 A 2020 NA MESORREGIAO SUDESTE PARAENSE
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v7i5.1209Palavras-chave:
Desmatamento. Altamira. São Félix do Xingu. Floresta. Pastagens.Resumo
: A Amazônia é a maior reserva de biodiversidade do mundo, possui influência na estabilidade climática do Brasil e do mundo. Dessa forma, a região amazônica sempre foi alvo de ações extrativistas, como exemplo as “drogas do sertão” e extração do látex no ciclo da borracha. Atualmente a crescente busca por áreas de cultivos e pastagens gera grande perda de área verde através do desmatamento. Sendo assim, o presente estudo tem como objetivo identificar os motivos e os focos de desmatamento no decorrer de 5 anos, dos municípios de Altamira e São Félix de Xingu, que são os municípios paraenses que registraram as maiores taxas de desmatamento nos últimos anos. Para a metodologia, foram realizadas pesquisas bibliográficas, além da coleta e análise de dados relativos às áreas desmatadas no decorrer dos anos de 2016 a 2020 nos municípios de Altamira e São Félix do Xingu. Esses dados foram obtidos através das plataformas Terrabrasilis, Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e Mapbiomas, para a identificar o uso da terra e compreender as causas do desmatamento nesses municípios. Pôde-se notar que no período de 2016 a 2020, a taxa anual desmatada nos municípios de Altamira e São Félix do Xingu dobrou atingiu um aumento de cerca de 95%, o que é reflexo das práticas de derrubada da floresta nos últimos anos, por conta da extração de matéria-prima como madeira, minério, e uso da terra através da agricultura e pasto, entre outros fatores.
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