A GUARDA COMPARTILHADA E SUAS IMPLICAÇÕES NA VIDA DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA

Resumo

Este artigo propõe a análise da guarda compartilhada e suas repercussões no cotidiano de crianças com deficiência. Pretende-se abordar o panorama histórico da instituição familiar, explorando o conceito de poder familiar e guarda, além de diferenciar as modalidades de guarda existentes. Será dedicada especial atenção à recente implementação da guarda compartilhada no ordenamento jurídico brasileiro, destacando suas implicações específicas na vida de crianças que enfrentam desafios relacionados à deficiência. Do ponto de vista metodológico, adota-se o Método Indutivo com uma abordagem qualitativa. O procedimento empregado é de natureza descritivo-explicativa, respaldado por uma pesquisa de Revisão Bibliográfica. A indagação central deste estudo visa compreender: quais implicações da guarda compartilhada na vida de crianças com deficiência? A hipótese de pesquisa trata sobre as crianças com deficiência muitas vezes se beneficiam de rotinas e ambientes estáveis. A guarda compartilhada pode interromper a rotina e a estabilidade, pois a criança alternará entre duas residências e conjuntos de regras diferentes. Conclui-se que é fundamental que os pais, juntamente com profissionais de saúde, assistentes sociais e, se necessário, o sistema judiciário, trabalhem juntos para garantir que a guarda compartilhada seja adaptada às necessidades específicas da criança com deficiência e que seu bem-estar seja a principal prioridade.