CÂNCER ESOFÁGICO: ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO E FOLLOW UP DE PACIENTES OPERADOS
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i9.11295Palavras-chave:
Câncer. Esôfago. Tabagismo. alimentos industrializados. Vegetais. Neoplasias.Resumo
O câncer de esôfago, possui uma taxa de mortalidade muito próxima de sua taxa de incidência e vem constantemente sendo relacionado aos hábitos de vida do paciente. Ao traçar um perfil epidemiológico dos pacientes acometidos com a doença, busca-se evidenciar fatores e grupos de risco no Sul de Minas Gerais e comparar com os itens expostos na literatura. Trata-se de um estudo descritivo, observacional e transversal, realizado com 50 pacientes, através de entrevistas e análise de prontuários, com abordagem qualitativa e intencional dos dados, cuja coleta foi realizada no Hospital das Clínicas Samuel Libânio de Pouso Alegre e no Hospital Bom Pastor de Varginha, no Estado de Minas Gerais. O perfil epidemiológico obtido foi de maioria do sexo masculino, maiores de 60 anos, branco, com renda < 1,5 Salários mínimos, ensino fundamental incompleto e como profissão, lavrador. Assim como na literatura, a incidência do CA de esôfago foi maior no sexo masculino, > 51 anos, que consomem cafeína, bebidas quentes, álcool e são tabagistas. Com relação aos compostos nitrosos, presentes nos alimentos em conserva, eles não influenciaram na incidência do CA, sendo interpretado como um fator menos impactante na região estudada. Comparando o consumo de vegetais verdes, os resultados foram de encontro ao que se evidencia na literatura, não se apresentando como um real fator de proteção. A maioria dos pacientes persistiu com o uso dos fatores de risco após o diagnóstico e início do tratamento, mostrando a ineficácia dos meios de conscientização e prevenção aplicados a esses pacientes.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Categorias
Licença
Atribuição CC BY