AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE ASFIXIA PERINATAL EM PARTOS COM GESTANTES EM ECLÂMPSIA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i9.11214Palavras-chave:
Asfixia perinatal. Eclâmpsia. Parto. Gestantes e fatores de risco.Resumo
A asfixia perinatal é uma condição crítica que pode ocorrer durante o processo de parto e está relacionada a uma série de fatores de risco. Um desses fatores de risco é a eclâmpsia, uma complicação grave da gravidez caracterizada por convulsões e hipertensão arterial. A eclâmpsia pode afetar negativamente a oxigenação do feto durante o trabalho de parto, aumentando assim o risco de asfixia perinatal. Objetivo: analisar os estudos publicados nos últimos 10 anos que investigaram os riscos de asfixia perinatal em partos com gestantes diagnosticadas com eclâmpsia. Buscaremos identificar os principais fatores de risco, avaliar as estratégias de prevenção e as intervenções realizadas para minimizar a ocorrência de asfixia perinatal nesse contexto. Metodologia: baseador no checklist PRISMA, esta revisão sistemática incluiu estudos publicados nos últimos 10 anos (de 2013 a 2023) e foi realizada utilizando as bases de dados PubMed, Scielo e Web of Science. Os descritores utilizados foram: "asfixia perinatal", "eclâmpsia", "parto", "gestantes" e "fatores de risco". Os critérios de inclusão foram: estudos que investigaram a relação entre a eclâmpsia e a asfixia perinatal, estudos que avaliaram os fatores de risco associados à asfixia perinatal em gestantes com eclâmpsia e estudos publicados nos últimos 10 anos. Os critérios de exclusão foram: estudos que não estavam disponíveis em texto completo, estudos que não se concentraram especificamente na relação entre eclâmpsia e asfixia perinatal, estudos que não estavam disponíveis em inglês, espanhol ou português. Resultados: Foram selecionados 15 artigos. Esta revisão sistemática de literatura indica que a eclâmpsia está associada a um risco aumentado de asfixia perinatal. Os principais fatores de risco identificados incluem a gravidade da eclâmpsia, a presença de complicações maternas e a gestação múltipla. Além disso, intervenções como a monitorização fetal contínua e a realização de cesariana de emergência em casos graves de eclâmpsia demonstraram ser eficazes na redução do risco de asfixia perinatal. Conclusão: a avaliação dos riscos de asfixia perinatal em partos com gestantes em eclâmpsia é uma preocupação crítica para a saúde materna e fetal. Esta revisão sistemática de literatura destacou a importância de identificar fatores de risco, bem como a eficácia de intervenções específicas na redução do risco de asfixia perinatal nesse contexto. O conhecimento dessas informações pode orientar a prática clínica e contribuir para a melhoria dos resultados perinatais em gestantes com eclâmpsia.
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