USO DA PENICILINA EM PACIENTES ALÉRGICOS

Resumo

Os antibióticos são agentes farmacológicos utilizados na terapia medicamentosa contra vários patógenos biológicos. As penicilinas fazem parte da classe das beta-latctâmicos. A utilização racional e ou irracional das penicilinas, pode provocar o aparecimento de diversos efeitos alérgicos. Estes efeitos alérgicos são desencadeados pela estimulação do sistema imunológico. A farmácia clínica está diretamente ligada ao cuidado farmacêutico, tendo como foco o paciente. O objetivo do presente artigo é realizar uma revisão integrativa da literatura sobre o tema: uso da penicilina em pacientes alérgicos. Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados Scielo, LILACS, LA Referência e PubMed, no período de janeiro de 2013 a julho de 2023, nos idiomas português, inglês e espanhol. Foram encontrados 15 publicações que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão. A análise das publicações demonstrou que as penicilinas fazem parte da classe dos beta-lactâmicos e são pequenas moléculas (<1000Da) cuja interação com o sistema imunológico pode ser explicada por três hipóteses, a saber: a hipótese dos haptenos, a hipótese do “perigo” e a hipótese da interação farmacológica. Outro dado a ser mencionado e a produção de reação cruzada com outros tipos de fármacos beta-lactâmicos. A farmácia clínica tem como objetivo realizar atividades educativas, que dão aos pacientes condições de melhor compreensão sobre sua enfermidade e do tratamento terapêutico, conferindo melhores resultados. Conclui-se que, o farmacêutico clínico é o responsável pela aplicação do cuidado farmacêutico, que objetiva a promoção a saúde, prevenindo e monitorando eventos adversos, intervindo e contribuindo na prescrição de medicamentos para a obtenção de resultados clínicos positivos, melhorando a qualidade de vida do paciente.