ANÁLISE DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES E ÓBITOS POR NEOPLASIA MALIGNA DO ENCÉFALO NO ESTADO DO PARANÁ DE 2016 A 2022

Resumo

Introdução: Neoplasias malignas primárias do encéfalo surgem de anomalias no desenvolvimento das células no cérebro, em contraste com neoplasias metastáticas do sistema nervoso central, onde células neoplásicas de outras regiões se disseminam. Os sintomas variam com o local afetado, sendo a cefaleia comum, muitas vezes acompanhada de sinais de hipertensão intracraniana, comprometimento motores focal ou generalizado e inclusive alterações cognitivas, tornando o diagnóstico precoce desafiador devido à manifestação discreta. Objetivo: Este trabalho se propõe a realizar uma análise abrangente das internações e óbitos relacionados às neoplasias malignas do encéfalo no Estado do Paraná no período de 2016 a 2022, com base nos dados disponibilizados pelo DATASUS. Neste estudo, iremos explorar as tendências temporais, características demográficas e geográficas das internações e óbitos por neoplasias malignas do encéfalo no Paraná, visando contribuir para a melhoria da assistência à saúde e o planejamento de políticas públicas. Métodos: O presente estudo fora realizado por meio da análise baseada nos dados do DATASUS, sem restrição de idade, raça ou gênero, de pacientes internados com diagnóstico de neoplasia maligna do encéfalo (lista de morbidade CID-10: C71) e posteriormente os óbitos consequentes da mesma doença, ambos no Estado do Paraná, em um período de 7 anos (2016 a 2022). Análise e Discussão de Resultados: Os dados analisados revelam uma tendência interessante nas internações e óbitos por neoplasias malignas do encéfalo ao longo dos anos de 2016 a 2022. as internações tiveram um aumento gradual até 2019, quando atingiram um pico, mas a partir de 2020, observou-se uma diminuição constante. No que diz respeito aos óbitos, houve um aumento inicial entre 2016 e 2017, seguido por uma diminuição gradual a partir de 2018. Considerações Finais: Este estudo fornece uma visão abrangente das tendências de internações, óbitos e taxas de mortalidade relacionadas à neoplasia maligna do encéfalo no Paraná. As descobertas destacam a importância de monitorar continuamente essas tendências e investigar as possíveis causas por trás das variações, a fim de melhorar a prevenção, o tratamento e o acompanhamento dos pacientes afetados por essa condição.