VISITA DOMICILIAR NO CUIDADO VOLTADO PARA A SAÚDE MENTAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA ACADÊMICA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v1i2.11103Palavras-chave:
Atenção básica, Atendimento domiciliar, Saúde mental, Formação acadêmica.Resumo
No cenário da Estratégia Saúde da Família (ESF), a visita domiciliar (VD) é uma modalidade de assistência no território às famílias cadastradas, objetivando atitudes de promoção, prevenção e recuperação da saúde do indivíduo e de sua família em seu espaço domiciliar. Portanto, é uma ferramenta importante no cuidado em saúde mental na Atenção Básica, na medida que é oportunizado aos profissionais vivenciar a realidade do usuário, contribuindo na resolução de problemas, na orientação das famílias e nos possíveis encaminhamentos e intervenções. O presente trabalho tem como objetivo relatar a experiência de acadêmica de um grupo de alunas durante a VD em paciente no contexto da saúde mental. Trata-se, portanto, de um estudo descritivo de abordagem qualitativa do tipo relato de experiência envolvendo como eixo do cuidado longitudinal a visita domiciliar realizada por discentes do quinto período do curso de graduação em medicina no módulo Integração Ensino-Serviço-Comunidade V. A VD foi realizada no mês de maio do corrente ano, com a supervisão da preceptora e do Agente Comunitária de Saúde (ACS) no domicílio de uma família com disfunção grave na qual a paciente índice é diagnosticada com síndrome do pânico, depressão e transtorno de ansiedade, responsáveis por causar repercussões negativas para si e seus familiares. Portanto, destaca-se a necessidade de acompanhamento contínuo da equipe da atenção primária, incluindo o psicólogo da equipe multiprofissional, bem como, articulação da equipe da ESF com a rede de saúde mental do seu município, proporcionando maior suporte familiar, social e qualidade de vida. Por fim, cabe ressaltar que a experiência vivenciada permitiu às discentes consolidar os conhecimentos adquiridos em sala de aula, possibilitando uma visão ampliada acerca dos cuidados em saúde mental. Ademais, foi possível desenvolver habilidades de comunicação com os usuários, entendendo como deve ser a abordagem de indivíduos com transtorno mental.
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