CIRURGIA DE CONTROLE DE DANOS: UMA REVISÃO LITERÁRIA
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i8.11051Palavras-chave:
Ferimentos e lesões. Politrauma. Cirurgia de controle de danos.Resumo
A cirurgia de controle de danos, introduzida nos anos 80, é uma abordagem que prioriza o controle temporário da hemorragia e outras complicações antes do reparo definitivo das lesões. A cirurgia de controle de danos envolve cinco estágios: seleção do paciente, cirurgia abreviada, correção dos parâmetros fisiológicos, reoperação e fechamento abdominal. Essa abordagem busca interromper a "tríade letal" composta por acidose metabólica, hipotermia e coagulopatia, que é comum em pacientes traumatizados graves. Embora a cirurgia de controle de danos seja amplamente aceita, sua evidência é limitada devido à falta de critérios claros para indicação. A decisão de adotar essa abordagem depende do julgamento clínico do cirurgião, o que levanta a necessidade de pesquisas adicionais para estabelecer protocolos mais sólidos e reduzir a ambiguidade associada a essa escolha clínica. A técnica é recomendada para pacientes com comprometimento fisiológico significativo, onde a sobrevivência à cirurgia definitiva é improvável. Diante disso, a cirurgia de controle de danos demonstra ser uma estratégia valiosa para pacientes traumatizados graves, mas sua aplicação ainda requer estudos mais abrangentes para definir critérios claros e protocolos sólidos o que ajudaria a diminuir as incertezas em torno dessa escolha clínica crucial.
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