CIRURGIA DE CONTROLE DE DANOS: UMA REVISÃO LITERÁRIA

Autores

  • Amanda Helena Novaes Saldanha Ruy de Almeida Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Lucas Queiroz Alvarez Centro Universitário Serra dos Órgãos – UNIFESO
  • Laura Barros de Almeida Lopes Centro Universitário Serra dos Órgãos – UNIFESO
  • Flávio Rodrigues Pereira Filho Centro Universitário Faminas
  • Gabriela Freitas da Silveira Universidade Evangélica de Goiás
  • Maria Amália Garcia da Silveira Araújo Universidade federal de Alfenas
  • Julia Siano Rossini Centro Universitário Presidente Antônio Carlos
  • Monallisa Amanda Ximenes Mesquita dos Santos Hospital Alcides Carneiro

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v9i8.11051

Palavras-chave:

Ferimentos e lesões. Politrauma. Cirurgia de controle de danos.

Resumo

A cirurgia de controle de danos, introduzida nos anos 80, é uma abordagem que prioriza o controle temporário da hemorragia e outras complicações antes do reparo definitivo das lesões. A cirurgia de controle de danos envolve cinco estágios: seleção do paciente, cirurgia abreviada, correção dos parâmetros fisiológicos, reoperação e fechamento abdominal. Essa abordagem busca interromper a "tríade letal" composta por acidose metabólica, hipotermia e coagulopatia, que é comum em pacientes traumatizados graves. Embora a cirurgia de controle de danos seja amplamente aceita, sua evidência é limitada devido à falta de critérios claros para indicação. A decisão de adotar essa abordagem depende do julgamento clínico do cirurgião, o que levanta a necessidade de pesquisas adicionais para estabelecer protocolos mais sólidos e reduzir a ambiguidade associada a essa escolha clínica. A técnica é recomendada para pacientes com comprometimento fisiológico significativo, onde a sobrevivência à cirurgia definitiva é improvável. Diante disso, a cirurgia de controle de danos demonstra ser uma estratégia valiosa para pacientes traumatizados graves, mas sua aplicação ainda requer estudos mais abrangentes para definir critérios claros e protocolos sólidos o que ajudaria a diminuir as incertezas em torno dessa escolha clínica crucial.

Biografia do Autor

Amanda Helena Novaes Saldanha Ruy de Almeida, Universidade Federal de Juiz de Fora

Acadêmica de Medicina, Universidade Federal de Juiz de Fora. 

Lucas Queiroz Alvarez, Centro Universitário Serra dos Órgãos – UNIFESO

Acadêmico de Medicina, Centro Universitário Serra dos Órgãos – UNIFESO. 

Laura Barros de Almeida Lopes, Centro Universitário Serra dos Órgãos – UNIFESO

Acadêmica de Medicina, Centro Universitário Serra dos Órgãos – UNIFESO.

Flávio Rodrigues Pereira Filho, Centro Universitário Faminas

Acadêmico de Medicina, Centro Universitário Faminas. 

Gabriela Freitas da Silveira, Universidade Evangélica de Goiás

Acadêmica de Medicina. Universidade Evangélica de Goiás.

Maria Amália Garcia da Silveira Araújo, Universidade federal de Alfenas

Acadêmica de Medicina, Universidade federal de Alfenas. 

Julia Siano Rossini, Centro Universitário Presidente Antônio Carlos

Acadêmica de Medicina. Centro Universitário Presidente Antônio Carlos.

Monallisa Amanda Ximenes Mesquita dos Santos, Hospital Alcides Carneiro

Residente de Ortopedia, Hospital Alcides Carneiro. 

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Publicado

2023-09-18

Como Citar

Almeida, A. H. N. S. R. de, Alvarez, L. Q., Lopes, L. B. de A., Pereira Filho, F. R., Silveira, G. F. da, Araújo, M. A. G. da S., … Santos, M. A. X. M. dos. (2023). CIRURGIA DE CONTROLE DE DANOS: UMA REVISÃO LITERÁRIA. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 9(8), 1864–1870. https://doi.org/10.51891/rease.v9i8.11051