A IMPORTÂNCIA DA CRIAÇÃO DE CURSOS DE LÍNGUA PORTUGUESA VOLTADAS PARA A RECEPÇÃO DOS REFUGIADOS NO ESTADO BRASILEIRO

Autores

  • Arielle Arry Carvalho Universidade de Fortaleza

DOI:

https://doi.org/10.51891/rease.v9i8.11027

Palavras-chave:

Refugiados. Língua portuguesa. Dificuldade na aprendizagem do idioma.

Resumo

Os refugiados que adentram no solo brasileiro enfrentam diversas dificuldades, dentre elas, a dificuldade de comunicar-se. Percebe-se que existem cursos voltados para o aprendizado da língua portuguesa em universidades públicas do país, porém esses cursos, por adotarem uma metodologia geral, não contribuem de forma efetiva para que o refugiado aprenda a comunicasse de um modo mais emergencial, haja vista que os cursos geralmente são semestrais. Desse modo, o presente artigo tem-se o objetivo de abordar a necessidade de criação e aperfeiçoamento de cursos de língua portuguesa nas Universidades do Brasil, bem como de promover cursos de capacitação e qualificação dos profissionais para esse fim, pautados no modelo do Projeto Português Brasileiro para Migração Humanitária, implementado da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A metodologia é bibliográfica, documental, qualitativa e de natureza teórica. Conclui-se que a dificuldade de aprendizagem do idioma local constitui um obstáculo para a integração dos refugiados no Brasil, haja vista que, ao adentrarem no território brasileiro, há uma necessidade mais acentuada em se comunicar com os brasileiros para, por exemplo, matricular um filho na escola, acessar o sistema de saúde, dentre outros atos que demandam uma comunicação mais urgente.

Biografia do Autor

Arielle Arry Carvalho, Universidade de Fortaleza

Mestre em Direito Constitucional e Teoria Política na Relações-Públicas pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR).

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Publicado

2023-09-15

Como Citar

Carvalho, A. A. (2023). A IMPORTÂNCIA DA CRIAÇÃO DE CURSOS DE LÍNGUA PORTUGUESA VOLTADAS PARA A RECEPÇÃO DOS REFUGIADOS NO ESTADO BRASILEIRO. Revista Ibero-Americana De Humanidades, Ciências E Educação, 9(8), 1614–1628. https://doi.org/10.51891/rease.v9i8.11027