QUALIDADE DOS SÍMBOLOS NO QUESTIONÁRIO DESIDERATIVO EM RESPOSTAS DE ADOLESCENTES COM DIFERENTES NÍVEIS DE DEPRESSÃO
DOI:
https://doi.org/10.51891/rease.v9i8.11013Palavras-chave:
Questionário Desiderativo. Símbolos. Adolescência. Depressão. Depressão na Adolescência.Resumo
O presente trabalho deriva-se da pesquisa de mestrado da autora em parceria, orientação da coautora, e teve como objetivo recorrer ao Questionário Desiderativo para aproximação e compreensão da depressão na população adolescente, por meio da qualidade dos símbolos desiderativos emitidos por jovens que pontuaram para depressão moderada a grave comparados àqueles que não pontuaram, no mesmo instrumento. Foram avaliados 50 adolescentes(n=50), entre 17 e 19 anos de idade, estudantes do Ensino Médio oriundos de duas escolas no estado de São Paulo, Brasil. Os voluntários responderam ao Inventário de Depresão de Beck BDI-II para avaliar possíveis níveis de depressão, e ao Questionário Desiderativo. Abordou-se os resultados por meio de análise quanti-qualitativa. Os dados foram submetidos ao Fischer Exact Test, bem como, apontou-se aspectos psicodinâmicos sob inspiração psicanalítica. Houve diferença estatisticamente significativa (p<0.001) na catexia negativa dos símbolos emitidos no Questionário Desiderativo. O Grupo Controle demonstrou respostas com qualidade original, enquanto o Grupo Clínico tendeu a símbolos convencionais ou comuns; podendo ser indicativo da apatia presente no estado depressivo grave. Aliado ao BDI-II, visto sob o prisma quanti-qualitativo, a investigação da qualidade dos símbolos desiderativos apresentou-se como promissor na compreensão da depressão em adolescentes.
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